A imprensa sul-coreana noticiou na segunda-feira (7) que os exercícios militares conjuntos com os EUA terão um foco especial no desenvolvimento de capacidade dos países de lançar ataques de precisão à liderança da Coreia do Norte.
Na
segunda-feira começaram os exercícios conjuntos anuais na Coreia do
Sul. O contingente dos EUA inclui cerca de 17 mil soldados, que é o
maior número de efetivos norte-americanas na Coreia do Sul há décadas.
Washington intensificou os esforços de implantação de armamento estratégico na Coreia do Sul em resposta às violações por parte da Coreia do Norte das resoluções da ONU, especificamente o seu teste nuclear e o lançamento de mísseis balísticos no início deste ano.
"Os exercícios visam atingir as principais
instalações da Coreia do Norte por meio de ataques de precisão" disse um
dos funcionários à agência de notícias sul-coreana Yonhap.
Segundo uma fonte militar da agência, os aliados elaboraram um «plano de 4D» que inclui operações militares para detectar, quebrar e destruir as armas nucleares e mísseis da Coreia do Norte, bem como defender-se da sua utilização.
A Coreia do Norte vê os exercícios conjuntos como um pretexto para a guerra e uma ameaça direta a Pyongyang, tendo afirmado na segunda-feira que lançará um ataque nuclear "preventivo" caso haja uma ligeira ameaça à segurança da Coreia do Norte.
Durante os exercícios de Seul e Washington do ano passado, Pyongyang disparou mísseis balísticos de curto alcance por ter acreditado que os exercícios faziam parte de uma invasão do Norte.