Londres, 19 dez (EFE).- O novo porta-aviões do Reino Unido "HMS Queen Elizabeth", avaliado em 3,5 bilhões de euros, apresenta vazamentos de água causados por uma vedação deficiente em sua estrutura, informou nesta terça-feira um porta-voz da Marinha Real britânica.
O defeito detectado no maior navio de guerra construído pelo Reino Unido, que está em serviço há menos de um mês, causou preocupação por seu alto custo para os cofres públicos.
O porta-aviões, avaliado em 3,5 bilhões de euros, tem uma vida útil de aproximadamente 50 anos, mas surgiram dúvidas sobre sua viabilidade por este problema de vazamentos.
Nesse sentido, um porta-voz da Marinha Real assegurou hoje que o defeito será reparado no porto de Portsmouth, ao sul da Inglaterra, e que o problema "não impedirá que ele navegue de novo".
"Um problema foi identificado com a vedação nos eixos de propulsão do HMS Queen Elizabeth durante os testes marítimos (...) O calendário de testes programados não será afetado", acrescentou a fonte.
O porta-aviões britânico tem 280 metros de comprimento, pesa cerca de 65 mil toneladas e pode alcançar velocidades máximas de até 25 nós.
Em sua construção estiveram envolvidos vários estaleiros do Reino Unido, entre eles, "Govan and Scotstoun", da cidade escocesa de Glasgow; "Appledore", em Devon; e "Cammell Laird", em Liverpool.
Segundo fontes da marinha britânica, até 10 mil pessoas participaram na fabricação das diferentes partes do navio, que foram depois transportadas para sua montagem no porto de Rosyth, no condado escocês de Fife.
