As agências de notícias iraquianas informaram que o ex-Ministro de Defesa do Iraque, general Abdul Qadir Mohammed Jassim Obeidi al-Mifardzhi, que ocupou o cargo no governo de Nouri al-Maliki, de junho de 2006 a dezembro de 2010, deu um entrevista à televisão iraquiana no dia 19 de fevereiro e abordou diversos assuntos relativos a recentes compras de equipamentos militares russos, incluindo oito caças MiG-29.
Qadir Obeidi esteve à frente das negociações sobre a venda de um lote grande de armas russas para as novas forças armadas iraquianas, e sobre a questão da cooperação técnico-militar com a Rússia, o antigo ministro da defesa do Iraque disse que foram assinados contratos com a Rússia, como parte da segunda fase de um programa iraquiano de armamento de três estágios, para ser finalizado antes de 2020, e envolve uma “defesa total” do Iraque.
Primeiramente Qadir Obeidi disse que o Iraque fez uma avaliação comparativa dos helicópteros militares Boeing AH-64D Apache, Eurocopter Tiger e Mil Mi-28, e como resultado escolheu o Mi-28N como novo helicóptero de combate da Aviação do Exército.
Ele acresentou que “os programas de compra de novos armamentos da Rússia vão continuar, e os políticos que estão tentando romper o acordo com a Rússia não vão conseguir.”
O ex-ministro disse também que o Iraque está buscando com a Rússia fechar um acordo para um pedido urgente de compra de aviões de combate, e que as partes concordaram em fazer um fornecimento emergencial ao Iraque de oito caças prontos até junho de 2013. De acordo com observadores iraquianos, talvez essa venda seja de oito caças MiG-29M de uma encomenda congelada para Síria.
De acordo com o ex-ministro, nas negociações com a Rússia para compra de armas pelo lado iraquiano foi apresentado uma lista de interesse de sete itens-chave de equipamentos. Na lista estão sistemas de defesa aérea “Pantsir-S1″ e “Tor-M2E”, veículos de combate de infantaria BMP-3, caças Su-30MK2 e MiG-29M/M2, helicópteros Mi-17V-5 e Mi-28NE. O primeiro pacote já foi assinado, avaliado em US$ 4,5 bilhões.
Qadir Obeidi disse também que “devido ao ruído político e a uma gritaria desnecessária no parlamento iraquiano sobre um descrédito com a Rússia, os futuros contratos militares não serão divulgados publicamente para o governo, para evitar agitos e dificuldades nas relações internacionais”.
Fonte: Cavok
