No futuro próximo, podemos esperar novas
informações sobre o caça chinês que está sendo desenvolvido pela
Shenyang Aircraft Corporation (SAC), bem como o reconhecimento oficial
da existência desse avião. Isso, provavelmente, será seguido de notícias
triunfais de seu primeiro voo.
Da mesma forma, ocorreu a divulgação de informações sobre o caça chinês J-20,
que foi desenvolvido pela Chengdu Aircraft Industry Group (CAC). Ambas
as empresas são parte da Aviation Industry Corporation of China (AVIC).
Portanto, os dois aviões de quinta geração chineses, o mais
provavelmente, não copiam um ao outro, mas se complementam.
A julgar pelas fotos disponíveis, o avião J-21 é menor, e portanto mais leve, que o J-20. Sobre o J-20 tem sido sugerido que ele tem um grande compartimento interno de armas e é uma aeronave de ataque. Assim, o J-21 é mais provavelmente um caça concebido para se basear em porta-aviões.
Se a informação sobre a existência do J-20
for finalmente confirmada, a China será o único país do mundo
realizando em paralelo dois programas de desenvolvimento de aviões de
quinta geração. Nem os Estados Unidos nem a Rússia se permitiram tal
magnitude, e a UE nem sequer está desenvolvendo caças avançados.
No entanto, a China não possui uma
tecnologia-chave necessária para tais aviões – ela não é capaz de
produzir motores modernos para aeronaves. Mesmo para o caça de quarta
geração, que constitui hoje a base da Força Aérea chinesa, a maioria dos
motores são comprados da Rússia. O caça chinês J-11B, como regra, utiliza o motor AL-31F, e o caça J-10 utiliza o AL-31FN. É, portanto, provável que os novos aviões chineses também ultilizem motores russos.
A existência de dois protótipos de caças
de quinta geração é, para a China, uma razão legítima para estar
orgulhosa. Mas é possível que seus testes e solução de problemas se
arrastem por um longo tempo e exijam o recurso da ajuda externa.
Fonte: Voz da Rússia