10/05/2012

Dilma Rousseff destaca importância de o país ter capacidade dissuasória e defende modernização das Forças Armadas

A presidenta Dilma Rousseff destacou a importância de o país dispor de “capacidade dissuasória” durante discurso em solenidade de apresentação de novos oficiais generais recém-promovidos, nesta terça-feira, no Palácio do Planalto.

“Somos e continuaremos a ser um país pacífico, que respeita a soberania das outras nações, que vive em paz com elas e que preza suas boas e frutíferas relações com os nossos vizinhos há mais de 140 anos. Mas sabemos que a capacidade dissuasória do Brasil é fundamental para a continuidade desse cenário de paz e de respeito mútuo”, afirmou.
Acompanhada do ministro da Defesa, Celso Amorim, a presidenta enfatizou que as Forças Armadas “têm de estar à altura do país em meritocracia, profissionalismo e capacidade técnica”. Dilma Rousseff retomou o tema no discurso quando mencionou os grandes eventos que ocorrerão no país nos próximos anos e o relacionamento do Brasil com os países vizinhos.

“A cooperação com as forças civis de segurança no âmbito federal, estadual e municipal para recuperar o controle sobre áreas conflagradas, para garantir a segurança de grandes eventos internacionais, como os que o Brasil irá sediar, e, ao mesmo tempo, a necessidade de uma presença das Forças Armadas brasileiras no sentido dissuasório, impõem novos espaços de atuação, grandes desafios em todos os níveis”, disse.

Dilma Rousseff enfatizou que “capacidade adequada de dissuasão requer, como eu já disse, Forças Armadas bem equipadas e bem treinadas, e exige também uma indústria nacional de defesa forte”.

“É isso que nos cabe, cada vez mais, construir nos próximos anos. Por isso estamos trabalhando para que a recomposição da capacidade operativa das Forças Armadas esteja associada à busca de autonomia tecnológica e acompanhada do fortalecimento da indústria de defesa nacional, pois é assim que nossas Forças Armadas continuarão a exercer, com excelência, suas tarefas constitucionais”, explicou.

Fonte: Ministério da Defesa


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