10/05/2012

Boeing 747 quase se tornou um porta-aviões militar na década de 70


Projeto confidencial entre a Boeing e as Forças Armadas dos EUA previa que essa aeronave poderia carregar até dez outros aviões de combate menores.

Um porta-aviões capaz de voar pode até parecer uma ideia estúpida ou de ficção científica (como acontece no filme “Os Vingadores”), afinal de contas, o conceito consiste em um avião carregando outras aeronaves – algo quase que inimaginável devido às proporções que o veículo teria que apresentar. Contudo, tentativas militares para construir esse tipo de veículo não faltaram ao longo da história.
Um desses casos, o qual poucas pessoas conhecem, é que o Boeing 747 (também conhecido como “Jumbo”) quase virou um avião militar no início da década de 70. O modelo, que até hoje realiza voos comerciais, levantou voo pela primeira vez em 1969. Pouco tempo depois, em um projeto confidencial entre a empresa fabricante e as Forças Armadas dos EUA, ele foi estudado como uma alternativa de porta-aviões.



Conforme publicação do site Vector, o conceito para o uso militar do 747 era audacioso. Essa versão da aeronave seria capaz de carregar até dez outros aviões de combate. Mais do que apenas transportar esses ágeis veículos voadores, o porta-aviões da Boeing poderia lançá-los e recuperá-los no ar.
E isso não era tudo: o 747 poderia também reabastecer os aviões de combate com combustível e armas para uma nova jornada. A capacidade do porta-aviões suportaria levar material suficiente para que cada aeronave menor reabastecesse três vezes. A sua fuselagem não precisaria sofrer grandes mudanças, diferentemente do seu interior, que passaria por drásticas melhorias.

De acordo com o site DVICE, o porta-aviões 747 contaria com dois pavimentos: o superior serviria para o armazenamento e a organização das outras aeronaves, enquanto o deck inferior seria o local de manobras e lançamento (ou recolhimento) dos aviões de combate. Tais procedimentos seriam realizados pela tripulação de 42 pessoas e aconteceriam por duas aberturas (uma à frente e outra atrás de cada asa), permitindo que os aviões pudessem ser liberados simultaneamente.

Na época, chegou-se à conclusão de que o projeto era inviável. Todavia, com o desenvolvimento das aeronaves não tripuladas, quem sabe esse conceito não volte a ser cogitado e o Boeing 747 não sirva para transportar tais aviões?

Clique aqui para acessar o documento que relata esse projeto.

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