16/04/2012

Holanda deve comprar menos caças F-35 do que anteriormente planejado



A Holanda vai comprar menos caças F-35 Joint Strike Fighter do que as 85 aeronaves que haviado planejado adquirir devido ao aumento dos custos e porque o país vai precisar substituir menos caças F-16, disse o ministro da Defesa holandês nesse domingo.


Os custos de desenvolvimento e construção do F-35, que irá substituir os caças F-16, têm aumentado significativamente. O Japão e um oficial da Força Aérea dos EUA alertaram que podem encomendar menos aviões, caso os custos subam ainda mais.


Perguntado no programa de televisão da Holanda chamado Buitenhof se a Holanda ainda planejava comprar 85 aviões F-35, apesar dos custos mais elevados, o ministro da Defesa holandês Hans Hillen disse: “O próximo gabinete certamente decidirá. E esse número será menor.”

A Holanda tinha planejado comprar um total de 85 aviões F-35 durante o período de 2019-2027, disse o Ministério da Defesa holandês numa carta ao Parlamento no ano passado. O ministério reservou 4,5 bilhões de euros para substituir os atuais caças F-16.

Hillen se recusou a dizer quantos F-35 a Holanda iria comprar a menos, mas disse que os caças F-16 precisam ser substituídos.

“Quando nos inscrevemos (para o F-35) tomamos como base o número de caças F-16 da época. Quando eu me tornei ministro, tínhamos cerca de 90 caças F-16. Agora temos 68,” disse Hillen.

A Holanda ainda não decidiu sobre a compra dos aviões F-35, mas está participando do programa de desenvolvimento e encomendou dois aviões F-35 de teste, o primeiro dos quais já está pronto.
Um novo gabinete holandês, que tomará posse em 2015, a menos que o atual governo caia mais cedo, vai tomar a decisão final sobre a substituição de seus caças.

A Lockheed está desenvolvendo três variantes do novo caça para os militares dos EUA e oito países parceiros: Grã-Bretanha, Austrália, Canadá, Itália, Turquia, Dinamarca, Noruega e Holanda.
A Pratt & Whitney, uma unidade da United Technologies Corp, está construindo o motor do F-35.

Fonte: Reuters

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