09/01/2012

Reino Unido preocupado com o futuro do programa F-35



O ministro britânico da Defesa, Philip Hammond, disse estar preocupado com as consequências dos cortes orçamentais americanos sobre o programa dos caças F-35, que o Reino Unido tinha previsto adquirir para equipar o seu futuro porta-aviões.


“Uma das coisas que eu espero perceber durante os encontros que farei é o impacto que os anúncios terão no programa do Joint Strike Fighter”, o futuro avião de caça F-35 com capacidades furtivas, declarou o ministro britânico nessa quinta-feira, em Washington, perante o Conselho do Atlântico.
Hammond encontrou-se com o seu homólogo americano Leon Panetta horas depois do anúncio do presidente Barack Obama de uma nova estratégia para o exército americano, que prevê cortes de 487 mil milhões de dólares (380,6 mil milhões de euros) nos próximos 10 anos.



Na apresentação do Pentágono na quinta-feira, os funcionários não deram detalhes quanto à possíveis mudanças para o programa F-35, que tem sido afetado por excesso de custos e atrasos devido a uma série de problemas técnicos. Autoridades dos EUA reconheceram que o ritmo de produção provavelmente será atrasado novamente, mas ainda não forneceu maiores detalhes.

A Inglaterra, um dos países do grupo que apoia o programa F-35, está contando com o Joint Strike Fighter para voar a partir de seu futuro porta-aviões, o Prince of Wales.
Os britânicos descartaram os planos de comprar a versão de decolagem curta F-35B e agora pretendem adquirir 138 caças F-35C, embora tenha se comprometido com duas aeronaves do modelo B.

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