03/07/2011

As Armas e Sensores Israelenses nos Caças da FAB

De acordo o que se pode acompanhar, nos últimos anos a Força Aérea Brasileira vem modernizando suas aeronaves, sensores e armamentos. Mesmo a FAB sendo incapaz de realizar compras substanciais de equipamentos por privações econômicas, recentemente a Força realizou encomendas de meios que permitissem aos seus pilotos uma atualização do combate aéreo. Por questões orçamentárias, técnicas e políticas a FAB buscou no mercado sistemas modernos e capazes, de baixo custo e principalmente de fácil integração aos seus aviões de combate para amenizar a deficiência de conhecimentos e escassez de equipamentos. Com isso cada vez mais armamentos Israelenses tem sido vistos em aeronaves da FAB.

A Força Aérea Brasileira escolheu a empresa Elbit Systems para o fornecimentos dos sensores e armamentos, sua proposta reunia qualidade, preço e um acesso à tecnologia quem trouxe enormes vantagens para o país. Essas vantagens resultaram na criação da Aeroeletrônica, uma indústria de software nacional. Com ela os desejados código-fonte ficaram no domínio de engenheiros brasileiros, com ele é possível integrar novos sistemas, sensores e armamentos as aeronaves.

Hoje aeronaves Northrop F-5M Tiger II, A-29 Super Tucano, Bandeirante, A-1 e McDonnell Douglas A-4 Skyhawk, ( este pertencendo a MB )os dois últimos em faze de mordenização, estão equipadas com software da Aeroeletrônica.

O que é Software?

Software é o sistema embarcado que alimenta os computadores de uma aeronave que garante a integração entre seus sistemas. Ou ainda é uma seqüência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou acontecimento.

Armamentos e sensores Israelenses empregados pela FAB

A FAB nunca divulgou publicamente e com exatidão quais as armas ou sensores que adquiriu para suas aeronaves de combate. Como também a totalidade dos equipamentos e armas que é capaz de integrar com a nova aviônica. Mas ao que se ouve os principais sensores e armas israelenses podem facilmente equipar as aeronaves brasileiras.

O capacete Elbit DASH que permite que o piloto escravize a visada da cabeça de busca do míssil e à de sua própria cabeça já esta integrado e em uso nas aeronaves da FAB. A arma disponível é o Rafael Derby, um míssil com capacidade além do alcance visual e guiamento radar ativo capaz também de operar contra alvos a curta distância com grande agilidade.  Para missões que exijam a penetração de grande ataque, o pod Skyshield da Rafale desempenha a função de interferidor eletrônico, aumentando de imediato a capacidade de guerra eletrônica de sua frota.

 Outro pod integrado às aeronaves brasileiras é o Reccelite da Rafael, israelense. Trata-se de um casulo de reconhecimento capaz de captar imagens de campo de batalha e enviá-las por datalink para a retaguarda. Com isso a FAB passou a poder operar fora do alcance de bateras antiaéreas e reagir com maior rapidez às informações adquiridas o que aumentou a eficiência de suas operações e a capacidade de sobrevivência de suas aeronaves.

O Litening III possibilita em qualquer tempo, de dia ou de noite, o uso de armamento inteligente como bombas guiadas a laser, ou com guiamento GPS através do acoplamento de kits especiais a bombas comuns. 

O Míssil de médio alcance Rafael Derby vem sendo utilizado pelos Northrop F-5M da FAB. A entrada em serviço desse míssil revolucionou a maneira com que a FAB raciocina suas operações de combate.O Python IV da Rafael é uma das possibilidades de armamento capazes de aumentar ainda mais a capacidade de combate da FAB, principalmente se utilizado com o capacete DASH da Elbit no modo high off boresight. O Python V facilmente pode ser integrado na  aviônica atual da FAB.

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