13/08/2013

Francesa Thales Alenia é a escolhida para fazer satélite



A francesa Thales Alenia foi a empresa escolhida pelo governo para construir o satélite geoestacionário brasileiro, segundo apurou a Folha. O consórcio europeu Arienespace será o responsável por lançá-lo em órbita.

O projeto sairá por cerca de R$ 1,1 bilhão, incluindo os desembolsos com as duas companhias e o seguro, que ainda está sendo negociado.

O contrato prevê a transferência de tecnologia à Agência Espacial Brasileira. O satélite servirá para a comunicação do governo e para levar internet banda larga a municípios ainda não servidos pela rede da Telebras.

A indicação das vencedoras foi feita ontem à Telebras pela Visiona, sociedade entre a Embraer e a estatal de telecomunicações, que coordenou o processo de escolha.
A Thales Alenia disputava o contrato com a japonesa Mitsubishi e com a canadense Loral. Já a Arienespace concorria com a ILS, dos EUA.

A decisão ainda será referendada pelo comitê executivo da Telebras, formado pelos ministérios das Comunicações, da Defesa e de Ciência e Tecnologia. Não se espera que haja alterações, já que a concorrência foi acompanhada de perto por representantes das três pastas.

A Telebras ainda irá negociar o valor que será pago à gerenciadora do projeto. A Visiona deve assumir o contrato, já que foi criada justamente com esse objetivo, mas a Telebras diz que fará cotação com outras duas empresas.

O governo ainda tem de escolher a seguradora do satélite. Como o valor é muito alto, foi escalada uma corretora para montar um consórcio segurador com empresas internacionais. A expectativa é que esse grupo seja definido nos próximos 30 dias.
Inicialmente, a ideia do governo era lançar o satélite até o final de 2014. Mas o prazo já está sendo revisto.

O governo já decidiu que irá adquirir um segundo satélite. A nova concorrência pode ser lançada antes do lançamento do projeto atual, segundo apurou a Folha.
A expectativa é que a Visiona possa assumir também a coordenação desse segundo empreendimento. Outros 12 projetos de satélite serão lançados nos próximos anos, privados e do governo.




Fonte: Folha de S.Paulo



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