16/09/2012

Defesa antimísseis americana é vulnerável, diz relatório



Os Estados Unidos estão vulneráveis a ataques de mísseis balísticos de longo alcance e assim permanecerão a menos que o governo americano atualize o frágil sistema de defesa antimísseis, assim revelou um estudo de renomados cientistas e especialistas militares que trabalha no National Research Council dos EUA.


O presidente dos EUA, Barack Obama, vem sofrendo duras criticas dos próprios americanos que não simpatizam com a ideia dele de criar um escudo antimísseis na Europa para proteger o continente europeu dos mísseis de curto e médio alcance iranianos.

O novo relatório, em vez diz, apela para o retorno da estratégia de George W. Bush, que queria que os EUA reforçasse a defesa antiaérea doméstica dos EUA afim de prover uma melhor defesa contra os mísseis de longo alcance.

O relatório orienta as autoridades americanos a se concentrar no desenvolvimento de um sistema fiável, capaz de interceptar os mísseis de longo alcance inimigos no meio do seu percurso, ao invés de tentar abater os mísseis na fase inicial de impulso. A novo relatório chama a atuação abordam americana de tecnicamente difícil e incessível.

“Os EUA não devem investir mais dinheiro ou recursos em sistemas de defesa de mísseis de fase de impulso”, diz o relatório.

“Por muito tempo, os EUA tem comprometido suas estratégias de defesa antimísseis sem ter ciência suficiente dos custos e utilidade real (dos sistemas)”, disse L. David Montague, co-presidente do painel que escreveu o relatório e ex-chefe da divisão de sistema de mísseis da Lockheed Martin Missiles and Space.

A rede atual do Pentágono, de 30 interceptores baseados em terra, projetado para atingir mísseis no meio do seu curso, oferece uma "precoce, mas frágil" defesa da pátria dos EUA contra um possível ataque do arsenal sofisticado da Coréia do Norte, de acordo com o relatório.

Mas como o Irã, possivelmente desenvolverá mísseis melhores de longo alcance dentro de uma década, o painel recomendou reforçar o sistema atual, adicionando uma terceira base de defesa antiaérea na região nordeste dos EUA.


via: O Informante

Nenhum comentário:

Postar um comentário