24/07/2012

Marinha realiza Operação “TROPICALEX-2012”


A Marinha do Brasil realiza a Operação “TROPICALEX-2012”, entre os dias 23 de julho e 04 de agosto, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro (RJ) e a cidade de Salvador (BA). A execução de exercícios no mar, de caráter estritamente militar, visa incrementar o grau de apresentação de parcela dos navios da Esquadra e dos Distritos Navais, com o propósito de contribuir para o aperfeiçoamento do preparo e emprego do Poder Naval.

O Comando do Grupo-Tarefa (GT) 707.1 da Operação “TROPICALEX-2012” é exercido pelo Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, Contra-Almirante Marcio Ferreira de Mello, sendo o navio Capitânia a Fragata “Greenhalgh”, de onde estão sendo coordenados e conduzidos os exercícios para os diversos meios navais e aeronavais participantes. A Operação envolve cerca de 1.700 militares, e os seguintes meios navais e aeronavais compõem o GT: Fragata “Niterói” (F40); Fragata “Independência” (F44); Fragata “Greenhalgh” (F46); Fragata “Bosísio” (F48); Navio-Tanque “Almirante Gastão Motta” (G23); Corveta “Barroso” (V34); 3 aeronaves AH-11A – “Super Lynx”; e 2 aeronaves UH-12/13 – “Esquilo”.

Haverá, também, a participação dos seguintes meios que apoiarão os exercícios a serem realizados pelo GT 707.1: Submarino “Tamoio” (S31); Rebocador de Alto-Mar “Almirante Guillobel” (R25) e Navio-Patrulha “Guajará” (P44), do Comando do 1º Distrito Naval; Corveta “Caboclo” (V19), Navios-Varredores “Albardão” (M20) e “Anhatomirim” (M16) e Navio-Patrulha “Gravataí”, do Comando do 2º Distrito Naval; Lanchas da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro; 1 aeronave UH-14 – “Super Puma”; 2 aeronaves AF-1 – “Skyhawk”; e 1 aeronave P-3AM da Força Aérea Brasileira.

Na Operação estão sendo executados exercícios concernentes às tarefas básicas do Poder Naval, contemplando operações de ataque, antissubmarino, de esclarecimento e de apoio logístico móvel, incluindo ações de superfície, aérea, de submarinos e de guerra eletrônica. Além da condução de atividades de Patrulha Naval nas proximidades da Bacia Petrolífera de Campos.

Na Operação estão sendo executados exercícios concernentes às tarefas básicas do Poder Naval, contemplando operações de ataque, antissubmarino, de esclarecimento e de apoio logístico móvel, incluindo ações de superfície, aérea, de submarinos e de guerra eletrônica. Além da condução de atividades de Patrulha Naval nas proximidades da Bacia Petrolífera de Campos.

A outra vertente da Operação é realizar ação de presença, com meios da Marinha, na última fronteira brasileira – a “Amazônia Azul”. O Brasil possui um litoral de cerca de 8.500 km e uma Zona Econômica Exclusiva (ZEE) de aproximadamente 3,6 milhões de km2. Essa vasta área oceânica poderá, em breve, atingir uma dimensão em torno dos 4,5 milhões de km2, quando a proposta do Estado brasileiro de extensão de Plataforma Continental (PC) for reconhecida integralmente pela Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC), órgão da Convenção das Nações Unidas para o Direito do Mar. Uma área maior do que a Amazônia verde, ou seja, a “Amazônia Azul”, assim chamada pelos seus incomensuráveis recursos naturais e grandes dimensões.

Nessa imensa área oceânica, o Brasil possui interesses importantes e distintos. Cerca de 95% do comércio exterior brasileiro passa por essa massa líquida, movimentando nossos mais de 40 portos nas atividades de importação e exportação. Do subsolo marinho até o limite da ZEE, e futuramente, no limite da plataforma continental estendida, é retirada a maior parte de nosso petróleo e gás. Temos, ainda, importante atividade pesqueira, uma rica biodiversidade e nódulos de recursos minerais no solo e subsolo marinhos, onde o Brasil possui exclusividade de exploração e explotação, de acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.

Fonte: Marinha do Brasil

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