23/05/2012

Fragata “União” despede-se da missão no Líbano

Da esq. para a dir.: Alte Esq Max, C Alte Zamith, Embaixador Celso Amorim e
Maj Gen Paolo Serra

Primeiro navio brasileiro a ser Capitânia de uma Força-Tarefa Marítima (FTM) em missões de paz, a Fragata “União” (F45) despediu-se oficialmente da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), no dia 20 de maio, após seis meses de atuação na região.

A solenidade, que marcou a despedida, foi presidida pelo Ministro da Defesa, Embaixador Celso Amorim. Entre as autoridades, estiveram presentes o Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld; o Comandante da FTM-UNIFIL, Contra-Almirante Wagner Lopes de Moraes Zamith; o Embaixador do Brasil no Líbano, Paulo Roberto Tarrisse da Fontoura; o Comandante da UNIFIL, Major-General Paolo Serra; o Chefe de Assuntos Estratégico do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Almirante-de-Esquadra Carlos Augusto de Souza; e o Comandante da Marinha do Líbano, Contra-Almirante Nazih Baroudi.

Para o Ministro da Defesa, a participação da F45 na missão de paz obteve grande sucesso. “Estamos aqui para celebrar o fim de uma missão. A presença do Brasil nessa Força-Tarefa também foi um teste: a missão foi concluída com êxito. Junto com outros países contribuímos para um mundo melhor, impedindo a entrada de armas nessa região”, afirmou.

Após as palavras do Ministro, o C Alte Nazih Baroudi foi agraciado com a medalha da Ordem do Mérito da Defesa (Grau Grande Oficial). “Agradeço a horaria ao Governo brasileiro e agradeço, ainda, por ter enviado ao meu país um navio para comandar a FTM e apoiar nossa Marinha”, expôs o Comandante da Marinha libanesa.

Como reconhecimento aos serviços prestados, o Comandante da Fragata “União”, Capitão-de-Fragata Ricardo Fernandes Gomes, recebeu do C Alte Zamith o brasão da FTM-UNIFIL. “Ao longo desses seis meses, passamos por um processo de amadurecimento muito grande, tanto profissional, quanto pessoal. Atuamos em uma atmosfera de grande estresse e o trabalho com a moral da tripulação foi uma preocupação. Em toda a cadeia, o elo mais importante é o homem”, destacou o CF Ricardo Gomes.

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