07/10/2011

Chile confirma compra de UAVs Hermes 900 de Israel


O Chile confirmou que adquiriu veículos aéreos não tripulados (UAVs) fabricados em Israel, e que serão utilizados para vigilância de fronteira no controle ao contrabando e drogas. No entanto, os UAV não estarão operacionais por pelo menos mais dois anos. O ministro da Defesa Andres Allemand disse que ele havia se reunido com representantes da Elbit Systems, durante sua recente visita a Israel e Noruega.

“Sim, eu me encontrei com eles, fizeram uma apresentação, mas essas coisas são normais em países amigos como a Noruega e Israel”, disse Allemand.



Perguntado se eles serão usados na fronteira norte com a Bolívia e o Peru, o ministro disse que “os UAV não estarão operacionais por pelo menos dois anos”.

Ele também se recusou a revelar quantos UAVs o Ministério da Defesa havia comprado.

Em um comunicado quando o Ministro Allemand partiu para Israel, o Ministério da Defesa informou que o Chile “estava interessado na experiência e no treinamento de vigilância de fronteiras para conter ameaças não convencionais”.

“Isso é destinado para contribuir principalmente no controle do contrabando, imigração ilegal e comércio de narcóticos no norte do país”, acrescentou o comunicado.

O senador Hernán Larraín da coalizão governista e membro da Comissão de Defesa disse que os UAVs são um instrumento “para proteger nossas fronteiras, mas também para combater o tráfico de drogas”. E acrescentou: “sabemos que as drogas são elaborados em países vizinhos e muito desses embarques cruzam fronteiras com o Chile”.

O senador Larrain acrescentou que de acordo com suas informações, a compra também inclui aeronaves tripuladas que estão especificamente equipadas “para esse tipo especial de acompanhamento necessário ao longo das áreas de fronteira”.

De acordo com o último relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, Peru e Bolívia, os vizinhos do norte do Chile ocupam o segundo e terceiro lugares na lista dos principais produtores mundiais de cocaína atrás da Colômbia.

Fonte: MercoPress

Nenhum comentário:

Postar um comentário