Os atletas da formação em queda livre, modalidade do paraquedismo nos Jogos Mundiais Militares, decolam todos os dias nas aeronaves C-105 Amazonas da Força Aérea Brasileira (FAB). As aeronaves são do Primeiro Esquadrão do Nono Grupo de Aviação, o Esquadrão Arara de Manaus (AM) e do Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação, o Esquadrão Onça de Campo Grande (MS). Cada aeronave leva até quarenta e quatro paraquedistas, ou seja, de cinco a seis equipes por vez na competição. A média é de seis lançamentos por dia, a cerca de 3.500 metros de altura.
Os dois esquadrões representam, nos Jogos Mundiais Militares, a Aviação de Transporte da FAB. Eles são responsáveis pelo transporte aéreo logístico e aeroterrestre. Os C-105 do Esquadrão Onça atuam nas mais diversas missões, como por exemplo, no apoio aos destacamentos de fronteira do Exército, no lançamento de paraquedistas no Campo dos Afonsos (RJ) e no auxilio ao trabalho dos militares nas regiões de enchentes no Brasil. O Esquadrão Arara atua nas fronteiras da Região Norte do país, em transporte de militares do Exército, em apoio a resgates, nas missões do Correio Aéreo Nacional e em missões de misericórdia.
Saiba um pouco da história dos Esquadrões
O Primeiro Esquadrão do Nono Grupo de Aviação (1º/9º GAv), o Esquadrão Arara, foi criado provisoriamente na Base Aérea de Belém, no dia 24 de março de 1970, sendo transferido para sua sede definitiva, a Base Aérea de Manaus, no dia 17 de abril do mesmo ano. O Esquadrão Arara está subordinado a Quinta Força Aérea (V FAE) e atua em coordenação com o Sétimo Comando Aéreo Regional (VII COMAR) e com a Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA), ambos com sede
em Manaus (AM), . O Primeiro Esquadrão do Décimo-quinto Grupo de Aviação (1º/15º GAv), o Esquadrão Onça, foi criado na Base Aérea de Campo Grande no dia 17 de setembro de 1970 e também está subordinado a Quinta Força Aérea (V FAE).
Fonte: Agência Força Aérea