“Azul da Cor do Mar” é o título da exposição temporária que encerrará o ano de 2011 no Espaço Cultural da Marinha, no Rio de Janeiro. A Diretoria de Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha manterá a mostra aberta ao público por 12 meses, com a expectativa de receber 400 mil visitantes no ano de 2012.
A exposição traz o astrolábio de 1624, recuperado do naufrágio de um galeão português do século XVII, que poucos museus do mundo possuem semelhante; as porcelanas chinesas do século XVIII e faianças portuguesas do século XVII, também recuperadas do fundo do mar; os modelos de navios de guerra e de plataformas de produção de petróleo, que unem tecnologia e arte; e a maquete das ilhas oceânicas de São Pedro e São Paulo, território brasileiro avançado e permanentemente ocupado, no meio do Oceano Atlântico.
A mostra se divide em três módulos:
O primeiro é o “Mar Tenebroso”. No início das Grandes Navegações, havia o temor do desconhecido. Esperavam-se abismos e monstros. É, portanto, uma sala de horrores, com o fantasma de um pirata e uma projeção de um mar tempestuoso. Para passar para o próximo módulo, é preciso entrar nas ondas da tempestade, sem saber o que o que existe depois.
No segundo módulo, observa-se o fundo do oceano, onde se escuta o canto das baleias. A vitrine mostra os instrumentos de navegação desenvolvidos para navegar com mais segurança no mar, antes “tenebroso”.
Em seguida, o comércio marítimo, que transformou os oceanos, de barreiras entre povos e culturas, em vias de comunicação e, no final, os testemunhos desse comércio, objetos arqueológicos resgatados do fundo do mar, que são importantes para o estudo da história, pois um navio naufragado pode ser uma “cápsula do tempo”, com informações preciosas sobre o passado.
Uma imagem do Farol de Cabo Frio, lampejando na frequência certa desse farol, no fim da sala, atrai o visitante para o terceiro módulo, que é o da “Amazônia Azul”, com maquetes e cartazes, onde, inclusive, é exposto um filme institucional sobre o assunto. O propósito é mostrar a importância da Amazônia Azul.