Em nome do Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto e da Marinha do Brasil, em meu nome e no do Exército Brasileiro, tenho a satisfação de saudar nossa irmã, a Força Aérea Brasileira, no Dia do Aviador.
Desde o memorável 23 de outubro de 1906, quantas pesquisas, estudos, experimentos, técnicas e aprimoramentos. Quanta evolução das aeronaves, dos sistemas de voo e dos armamentos. Quantos desafios vencidos! Na Segunda Guerra Mundial, os “Senta a Pua”, um “punhado de amigos”, guerreiros alados, exaltam nos céus da Itália o Brasil e sua Aviação de Caça. Bandeirantes do século XX, Correio Aéreo Nacional (CAN), rotas abertas sobre a Amazônia, transportes aéreos, distribuição de alimentos e remédios às populações carentes e aproximação dos núcleos populacionais distantes.
Hoje, no cenário de constante mutação da Era Cibernética, o Aviador, focado na Missão Constitucional e sob a égide da Estratégia Nacional de Defesa, com inteligência, criatividade, operosidade, perícia e espírito patriótico, domina técnicas, faz ciência, auxilia vítimas das calamidades públicas, integra Missões Internacionais de Manutenção de Paz e participa do desenvolvimento do País.
Para um eficaz desempenho no comando e controle do espaço aéreo com seus Aviadores, a Força Aérea Brasileira aumenta sua capacidade de monitoramento, aperfeiçoa os Sistemas de Vigilância Orientadora e da Amazônia, fortalece a interoperabilidade, prioriza a Superioridade Aérea e a aquisição de moderno material.
Positivas perspectivas surgem do Complexo Tecnológico instalado com atualização de recursos humanos, técnicas e capacitações, Programas de Veículos Aéreos não Tripulados, integração das Atividades Espaciais e permanente contribuição para o desenvolvimento da indústria e tecnologia nacional de veículos lançadores, satélites e mísseis.
Por tudo isso, os Marinheiros de Tamandaré e os Soldados de Caxias, integrantes do Ministério da Defesa, sentimo-nos orgulhosos e fortalecidos ao ombrear com os irmãos Aviadores, discípulos de Santos Dumont e do Marechal-do-Ar Eduardo Gomes.
Que a Força Oculta, mencionada por Santos Dumont como impulsionadora do 14 BIS, por nós reconhecida como Força Divina, continue a iluminar sua gloriosa trajetória, exaltada e respeitada pela nossa sociedade que tão gloriosamente representa.
Parabéns, Aviador da Força Aérea Brasileira, no transcurso de mais um 23 de Outubro!