O cenário de guerra convencional já começou a ser treinado na CRUZEX 2018. A primeira Composite Air Operation (COMAO), traduzida na doutrina brasileira como Missão Aérea Composta, compreendeu o voo de 59 aeronaves pertencentes a distintas aviações, envolvendo todos os países que estão participando do exercício com meios aéreos.
Após receber um documento chamado Ordem de Tarefa Aérea, onde constam todas as ações a serem executadas por cada player do COMAO, o Mission Commander tem apenas 24h para fazer a coordenação e realizar a primeira decolagem. Nesse ínterim, são duas reuniões - o initial coordination meeting e o final coordination meeting - além de um briefing com todas as tripulações envolvidas, o chamadomass briefing.
No COMAO, dezenas de aeronaves decolam em um curto espaço de tempo para cumprir ações de Força Aérea complementares, visando a um objetivo comum. Para se ter uma ideia, no primeiro COMAO da CRUZEX 2018, entre 9h50 e 10h34 decolaram todos os caças - um a cada três minutos. O espaço aéreo onde o treinamento acontece também é limitado, aumentando a complexidade e criando a necessidade de desconflitar as rotas.
No COMAO, dezenas de aeronaves decolam em um curto espaço de tempo para cumprir ações de Força Aérea complementares, visando a um objetivo comum. Para se ter uma ideia, no primeiro COMAO da CRUZEX 2018, entre 9h50 e 10h34 decolaram todos os caças - um a cada três minutos. O espaço aéreo onde o treinamento acontece também é limitado, aumentando a complexidade e criando a necessidade de desconflitar as rotas.
Nesse cenário, acontece a simulação de um país que realiza ações ofensivas e outro país que está se defendendo. O grupo da defesa tem sido composto, na CRUZEX, por um número entre quatro e oito caças e um reabastecedor. Tão importante quanto o combate em si, é a coordenação entre as dezenas de aeronaves, com perfis distintos e doutrinas específicas, sempre priorizando a segurança de voo.
No primeiro COMAO da CRUZEX 2018, todos os países que participam do exercício com aeronaves - Canadá, França, Chile, Uruguai, Estados Unidos, Peru e Brasil - fizeram suas decolagens. Os caças A-1, A-29, A-4 e A-37 realizaram a missão de ataque; os caças F-16, F-5 e Mirage realizaram a missão de defesa aérea; a aeronave E-99 fez controle e alarme em voo e posto de comunicação no ar; os reabastecedores KC-130 e KC-135 fizeram reabastecimento em voo; os cargueiros C-130, CC-130J, C-105 e C-235 realizaram assalto aeroterrestre, neste caso, lançamento de carga. A aeronave A-1, equipada com o pod de reconhecimento, também realizou missão de reconhecimento aéreo, para analisar os danos causados pelos ataques.
Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Gabrielli
Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Coronel Fontes
Fotos: Sargentos Johnson Barros e Bianca Viol