O
presidente Vladimir Putin reuniu com os ministros dos Negócios
Estrangeiros, Sergei Lavrov, e da Defesa, Sergei Shoygu, esta
segunda-feira | EPA/Mikhail Klimentyev |
O presidente quer que o papel da Rússia no processo de paz seja mais presente
O
presidente russo Vladimir Putin ordenou esta segunda-feira que as
forças militares da Rússia começassem a retirar da Síria, afirmando que a
intervenção militar russa tinha cumprido a maior parte dos seus
objetivos.
Putin, numa reunião no
Kremlin com os ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, disse
que a retirada deveria começar esta terça-feira. Também ordenou que a
Rússia intensificasse o seu papel no processo de paz para pôr fim ao
conflito na Síria. No entanto, o líder russo afirmou que Moscou vai
manter uma presença militar: não deu data limite para o final da
retirada, e disse que forças russas permaneceriam na Síria, no porto de
Tartus e na base aérea de Hmeymim.
O
porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov disse que Putin tinha telefonado ao
presidente sírio Bashar al-Assad para o informar da decisão russa.
A
intervenção das forças aéreas russas na Síria teve início a 30 de
setembro de 2015 e foi feita a pedido de Bashar al-Assad no âmbito da
luta contra o terrorismo naquele país.
"O
trabalho eficiente do nosso exército criou as condições para o começo
do processo de paz", afirmou Vladimir Putin. "Acredito que a tarefa que
se colocou ao ministério da Defesa e às forças armadas russas foi, no
geral, cumprida. Com a participação do exército russo, as forças armadas
sírias conseguiram uma reviravolta fundamental na luta contra o
terrorismo internacional, e tomaram a iniciativa em quase todos os
assuntos".
Fonte: DN