19/02/2016

Líbia: Mais de 40 mortos em ataque aéreo contra presumíveis 'jihadistas'


O ataque das forças norte-americanas visava um responsável operacional envolvido nos ataques do ano passado na Tunísia.

Mais de 40 pessoas morreram hoje no ataque de aviões norte-americanos contra uma habitação perto da capital da Líbia, Tripoli, onde estavam reunidos alegados membros do grupo 'jihadista' Estado Islâmico.

Fonte da Defesa dos Estados Unidos confirmou à agência France Presse que aviões norte-americanos efetuaram este ataque, o qual visou um dos líderes do grupo extremista, de nacionalidade tunisiana, envolvido nos atentados perpetrados em 2015 no Museu do Bardo e na estância turística de Port el-Kantaoui, perto de Sousse, na Tunísia. No entanto, esta fonte disse não estar em condições de precisar o número de vítimas mortais decorrentes deste ataque.

"Os Estados Unidos realizaram um ataque aéreo ao início da manhã de hoje [horas líbias] contra um campo de treino do ISIL perto de Sabratha, na Líbia, em que provavelmente foi morto o líder do ISIL Nouredine Chouchane", disse a fonte, utilizando um dos acrônimos que designam o grupo extremista Estado Islâmico.

Os serviços de informações dos Estados Unidos estão tentando determinar se este líder se encontra entre as vítimas.

Segundo fontes da segurança líbia, as vítimas, entre as quais mulheres e crianças, são maioritariamente de nacionalidade tunisiana.

O edifício, na cidade de Sabratha, cerca de 70 quilómetros a oeste de Tripoli, ficou completamente destruído, precisaram.

A coligação liderada pelos Estados Unidos que há 18 meses ataca posições do Estado Islâmico no Iraque e na Síria tem sido crescentemente pressionada a expandir as suas operações para outros países.

Apesar de alguns êxitos no Iraque e na Síria, os 'jihadistas' do Estado Islâmico expandiram a sua presença para a Líbia, estabelecendo um bastião na cidade costeira de Sirte.

O Pentágono estima que haja cerca de 5.000 combatentes do Estado Islâmico na Líbia, muitos deles provenientes da Tunísia

Fonte: DN







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