12/08/2013

Caças da Jordânia viram solução


Adquiridos como reserva, aviões F-5EM são reformados e irão para a linha de frente da FAB depois da desativação dos Mirage
Aviões de segunda mão da Jordânia farão a proteção do espaço aéreo brasileiro a partir de 2014. Com a desativação dos 12 Mirage 2000C (F-2000) prevista para o fim do ano e a indecisão do Planalto sobre a licitação para a compra de novos caças, a alternativa árabe está sendo avaliada.
A Força Aérea Brasileira (FAB) criou um grupo de trabalho para analisar os aspectos que implicam a aposentadoria dos Mirage. Atualmente, os 11 F-5 jordanianos passam por um processo de modernização na Embraer, onde serão equipados com radar e instrumentos eletrônicos de última geração. O investimento é de R$ 276 milhões e, segundo a FAB, permitirá que os caças possam ser utilizados por pelo menos mais 15 anos.
O contrato foi assinado em 2011, e os primeiros aviões aptos a usarem armamento mais moderno devem começar a sobrevoar o país em 2014, quando a Força Aérea receberá as primeiras unidades. A data coincide com a retirada dos franceses Mirage, que estão obsoletos e cuja vida útil termina em dezembro deste ano.
Fabricado nos EUA, o lote jordaniano será elevado ao patamar tecnológico dos outros 46 F-5M da FAB. Em 2000, esses aviões foram modernizadas e hoje atuam nos esquadrões de caça do Rio, de Manaus e de Canoas.
Os 11 caças foram adquiridos em 2007 e deveriam servir, em princípio, como estepe e fornecimento de peças de reposição. O modelo aperfeiçoado estaria afinado com a quarta geração da mesma classe, mas distante dos finalistas na licitação do programa FX-2 da Aeronáutica, criado em 2006, visando a reequipar e modernizar a FAB. Com a entrada em operação dos F-5EM jordanianos, toda a defesa aérea brasileira ficaria a cargo dos F-5, que se tornariam a principal aeronave de combate da aviação brasileira.
A Força Aérea não assume oficialmente a adoção dos aviões jordanianos dentro do que seria um plano B para a defesa aérea. Consultada por ZH sobre a hipótese, a FAB não entrou em detalhes: "A Força Aérea divulgará oportunamente as medidas que serão adotadas para manter e garantir a soberania do nosso espaço aéreo".
O sucateamento da frota preocupa os militares. O inconformismo aumentou após os escândalos envolvendo o uso de aviões por autoridades.
Amanhã, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado ouvirá o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, sobre a atualização da frota, a compra dos novos caças e a situação dos Mirage.

Fonte: Zero Hora via NOTIMP

5 comentários:

  1. "Valha-me Deus" ter que ler comentários negativos sobre estes (SIC) "Lixos", sem a devida análise do empenho e trabalho da FAB...equilíbrio é a palavra, querem F-35 ( fantástico ), mas a realidade é outra e tem que ser trabalhada, independente das politicagens e falta de empenho de um desgoverno corrupto e incompetente.Mas tratar opções reais com desprezo, isto é desprezível!

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  2. SE O BRASIL FOR PRA UMA GUERRA COM ESSES BRINQUEDINHOS OU TER QUE SE DEFENDER NOS BRASILEIROS ESTAMOS FUDIDOS.AS AERONAVES DOS ESTADOS UNIDOS APOSENTADO DA 2:GUERRA MUNDIAL AINDA TERIA CONDIÇOES DE ENFRENTAR O BRASIL,DE IGUAL PARA IGUAL.O NOSSO PAIS EM TERMOS ENVISTIMENTOS NAS AEREAS DE DEFESA E DECADENTE.NAO TO FALANDO DO EXERCITO,NEM DA MARINHA OU FAB,MAS DOS NOSSOS EQUIPAMENTOS.SABEMOS QUE SO NOSSO PAIS TEVESSE TECNOLOGIA AVANÇADA E GOVERNO E EMPRASARIOS PARA ENVISTIR,NOS NAO SERIAMOS ESSE CARMA QUE E HOJE.

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  3. VOCE SABIA QUE O BRASIL NAO TEM MUNIÇAO SUFICIENTE PARA AGUENTAR 30 DIAS DE GUERRA.E MEUS QUERIDOS ESSA E A REALIDADE QUE NAO QUEREM NOS MOSTRAR.

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