Embora tenha sido o último país a entrar para o grupo de países que desenvolvem o F-35 Joint Strike Fighter, Israel será o primeiro cliente internacional a operar o caça de quinta geração.
“Israel vai se tornar o primeiro operador do F-35 fora dos EUA”, informou Steve O’Bryan, vice-presidente da Lockheed Martin para a integração do F-35 do programa e desenvolvimento de negócios em uma entrevista no Paris Air Show.
O primeiro esquadrão de combate equipado com F-35 é esperado para atingir a capacidade operacional inicial em 2018.
Outros oito países já se comprometeram com o programa com contratos firmes.
Os primeiros pilotos israelenses para o treinamento no F-35A deverão chegar à base aérea de Eglin, Flórida, no início de 2016. A primeira entrega à Força Aérea de Israel está prevista para o final daquele ano.
Israel adquiriu 19 aeronaves iniciais a um custo de US$2,75 bilhões e a IAF deverá receber todos num período de cinco anos. Um novo contrato para mais aviões é esperado para 2018. Com novos pedidos e taxa de produção o valor unitário do caça deverá ficar abaixo de US$ 85 milhões.
O F-35 de Israel usará o míssil de curto alcance AIM-9X e o míssil AMRAAM Raytheon AIM-120 com capacidade além do alcance visual (Beyond Visual Range – BVR). Existe um problema de integração entre o Sidewinder 9X e o F-35. A IAF integra o Bloco I do F-35, pois usará o AIM-9X nos cabides alares, quando na configuração não-stealth. Esta lacuna será corrigida no Bloco II, que se seguirá em breve.
FONTE: aviationweek – TRADUÇÃO e ADAPTAÇÃO: CAVOK