ARTE: Luiz Paulo Silva |
Um dos indícios de que a briga bilionária para modernizar a frota de caças da FAB pende a favor da norte-americana Boeing é a imagem que circula em sites dedicados à aviação militar, com caças norte-americanos F-18 pintados nas cores da Força Aérea Brasileira. Antes disso, o favoritismo da francesa Dassault tinha sofrido o baque da negativa de uma definição feita pela presidente Dilma Rousseff ao colega François Hollande, no fim do ano passado, alegando dificuldades diante da crise econômica.
Nesse meio tempo, a Boeing, que em 2011 abriu escritório em São Paulo e contratou a ex-embaixadora Donna Hrinak para ser seu rosto no Brasil, abriu este ano a filial em Brasília. Além disso, anunciou parcerias com o Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e universidades, para desenvolver vários projetos industriais e intercâmbios.Confiança
O presidente mundial da fabricante, Jim McNerney, que também preside o conselho de exportação do governo norte-americano, mostrou recentemente confiança na escolha da empresa, garantindo oferecer o melhor produto com a promessa de compartilhar tecnologia. Na última proposta da Boeing para o FX-2 foi incluído, além dos 36 caças, farto arsenal e equipamentos de terra.
Correndo por fora, a sueca Saab avisou que já colocou em produção o modelo Gripen, que ofereceu ao Brasil. “Estamos bastante confiantes de que fizemos uma proposta de custo bastante efetiva e, ao mesmo tempo, consistente com a intenção do governo de proporcionar um salto tecnológico à indústria aeroespacial brasileira”, observou Andrew Wilkinson, diretor da fabricante sueca, ao Correio. (SR)
Isso deve ser falta de notícia.
ResponderExcluirRidículo.