23/07/2013

Enquanto na FAB precisa-se de caças, na USAF faltam pilotos de caça


A Força Aérea Americana diz  ter uma carência de 200 pilotos de caças só neste ano. E se algo não for feito, a USAF, que tem cerca de 3.000 pilotos, podem enfrentar um déficit de 700 até 2021. 

Cockpits vazios são más notícias para os militares, que já está sendo gasto dinheiro no desenvolvimento do programa mais caro do mundo, o F-35 Joint Strike, que deverá custar cerca de US $ 400 bilhões. O custo é um golpe duplo para os contribuintes, porque a Força Aérea disse que custa aos contribuintes cerca de US $ 6 milhões para treinar um piloto de caça.

Vários fatores estão por trás da falta de pilotos, disseram as autoridades, incluindo um aumento da procura de melhor remuneração de pilotos comerciais, as tensões por  desdobramentos para voar aviões de combate, e para pilotar VANTs. 

Como resultado, a Força Aérea está oferecendo um pacote de incentivos chamado de ''Programa de Retenção de Aviadores'' que foi implementado pela primeira vez em 1989. O programa oferece um bônus de 25.000 dólares anuais por um período de nove anos. Alem disso o salário vai de 34.500 a 97.400 dólares.
Hoje, apenas 65% dos pilotos estão decidindo estender o seu serviço passando seu 11 º ano, quando  escolhem se querem permanecer por mais cinco anos. Em  1993 o número era de 80%. Pilotos da Força Aérea costumam ganhar cerca de 90 mil dólares no momento em que completam seu 11 º ano de serviço. Porem o salário médio anual de pilotos, co-pilotos e engenheiros de vôo comerciais é 103.210 dólares.
No ano passado foi divulgado um relatório que estima uma necessidade global de 460 mil novos pilotos comerciais durante as próximas duas décadas. E existem atualmente mais de 71 mil pilotos ativos nos Estados Unidos.

Fonte: Los Angeles Times - Tradução e Adaptação: Armamento e Defesa

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