26/02/2012

Informe confidencial estadunidense poderia revelar que a versão embarcada do F-35 não consegue operar em porta-aviões



Enquanto a USAF e os Marines já receberam os primeiros F-35,e, logo ,os primeiros pilotos estão prestes a iniciar o seu treinamento, um relatório confidencial do Pentágono sobre esta aeronave de 5ª. Geração, obtido e na sua web pela ONG Project On Government Oversight (POGO), poderia revelar que esta aeronave de combate apresenta tantos defeitos, que pareceriam desaconselhar, por prematura, a sua entrega para a USAF.

Entre as falhas mencionadas, os tanques de combustível estariam desprotegidos, porque “o sistema para pressurizar os depósitos com gases inertes, e incapaz de proteger eficazmente o avião contra explosões perigosas”. Fala-se também de problemas de desenho em componentes vitais da cauda do avião, que, em contato com o jato, em regime de pos-combustâo, ou com altas cargas G, não suporta a fadiga material, inclusive, sendo destruída sob altas exigências.


Igualmente, existem importantíssimas alusões  os falhos nas telas do cockpit e nos sistemas de visão noturna (que dificultam enormemente os ataques planejados para a noite), deficiente capacidade de manobra , quando a altas velocidades e grandes índices G, somada a pouca autonomia. Porém, o mais grave dos problemas mencionados, seria a impossibilidade de operar o F-35C a bordo de porta-aviões.

O relatório, assinado por Michael Gilmore , Diretor de Provas e Testes Operacionais do Pentágono, diz que o alto número de aparelhos comprados e entregues aos pilotos da USAF , antes de finalizar as provas do novo e ainda imaturo avião, estaria gerando “ vários desafios”.

Sendo que os protótipos de F-35, segundo Gilmore, não aprovaram parte das provas previstas, pela possibilidade de serem encontrados novos defeitos de desenho, o custo do programa, num futuro próximo, poderá ser afetado, tendo que modificar as aeronaves já fabricadas, de acordo a novos desenhos, provavelmente necessárias.

No informe confidencial, acaba sendo recomendado reduzir ou suspender as entregas, parando, se preciso for, de produzir as próximas unidades, pelo momento.
 
Segundo o jornal digital RT, o Pentágono já adiou a compra de 244 aeronaves F-35, avaliando a possibilidade de adiar outras 100 ou 150 adicionais, para serem adquiridas depois de 2017, esperando que, nos próximos cinco anos não sejam encomendados novos F-35.

Nenhum comentário:

Postar um comentário