17/08/2011

Pelotão da Aeronáutica retorna ao País após sete meses no Haiti


Depois de sete meses em missão de paz no Haiti, os vinte e sete militares do Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial do Recife (BINFAE-RF) desembarcaram no Recife às 23h50 da segunda-feira (15/8) na Base Aérea de Recife (PE).
Os militares fazem parte do primeiro pelotão de Infantaria da Força Aérea Brasileira (FAB) a participar desse tipo de operação. O contigente foi substituído pelo Batalhão de Infantaria de Manaus que seguiu para Porto Príncipe, capital haitiana, no início de agosto.  
Quando a aeronave KC-137 (Boeing 707) do Segundo Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (2º/2º GT) da Força Aérea Brasileira (FAB) tocou o solo brasileiro estava concluída a missão de sete meses em Porto Príncipe, iniciada efetivamente no ano passado, no treinamento no Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Recife (BINFAE-RF) e no 14º Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército Brasileiro. Depois do pouso do avião, uma oração do grupo marcou o primeiro contato com a terra brasileira, seguida de um abraço emocionado de dever cumprido.
“É uma sensação maravilhosa este retorno, ver o seu povo, as pessoas falando a sua língua. A ansiedade da volta foi diferente. A vibração dentro da aeronave era outra, já que tínhamos a sensação de dever cumprido. A missão foi tranquila porque estávamos lidando com bons profissionais e aplicamos o que aprendemos no curso”, conta o Sargento Carlos José Ferreira Amigo, que auxiliou o Tenente Marcos Vinícius de Oliveira Pereira no comando do pelotão. 

O pelotão da FAB atuou na área de Delmas, próxima ao aeroporto de Porto Príncipe, mas também participou de outras operações com o Exército Brasileiro e a Marinha do Brasil em Cité Soleil. 

“Nós encontramos um povo bastante receptivo, o contingente brasileiro é muito conhecido. Quando estávamos em missão em Delmas, os haitianos viam o uniforme e gritavam “Força Aérea”” lembra o Sargento Amigo. 

O Tenente Marcos, comandante do pelotão, conta que um grande desafio do pelotão aconteceu durante o segundo turno das eleições presidenciais. 

“Foi uma situação bastante tensa, ajudar a organizar as eleições em um país e teve ainda a chegada do ex-presidente Aristide. Cerca de sete mil pessoas foram recebê-lo no aeroporto e tínhamos de tomar todos os procedimentos de segurança”, frisa o Tenente Marcos. 



Fonte/Fotos: FAB

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