O objetivo é treinar pilotos e mantenedores da FAB recém-chegados em Porto Velho
Vinte e três militares iniciaram na última terça-feira (16/02) o curso teórico do helicóptero de ataque da Força Aérea Brasileira (FAB): o AH-2 Sabre. As instruções ocorrem em Porto velho (RO) e têm duração de três semanas.
A
turma é formada por militares recém-chegados de outras unidades
sediadas pelo Brasil. Desse total, três são do efetivo da Base Aérea de
Porto Velho e 20 são pilotos e mantenedores do esquadrão Poti (2°/8°
GAV), unidade que opera os helicópteros AH-2 Sabre.
Os participantes assistem a aulas sobre os diversos sistemas da
aeronave AH-2 Sabre, que incluem matérias sobre armamento, elétrico,
eletrônico, hidráulico e grupo turbomotor. Ao final, os alunos, ainda,
terão a possibilidade de conferir, no hangar da unidade, o real
funcionamento de cada sistema estudado.
De
acordo com o Chefe da Subseção de Instrução do esquadrão, Tenente
Aviador Leandro Richard Hilario, o curso é pré-requisito para que os
pilotos possam começar a instrução como Piloto Operador de Sistema
d’armas (POSA) e para que os graduados possam começar a acompanhar a
manutenção da aeronave.
“Essa capacitação é de suma importância para que possamos dar aos militares recém-chegados a condição de operar o novo vetor seja pilotando efetivamente, ou fazendo a manutenção”, destaca.
Desde
o início das operações dos helicópteros Sabres no Brasil, em 2009, o
Esquadrão Poti já entregou à FAB mais de 80 formandos no Curso Teórico
do AH-2. "Assim temos pessoal treinado e qualificado para contribuir com
a manutenção e a progressão operacional da Unidade", complementa o
Tenente Leandro.
Helicóptero de ataque -
Os AH-2 Sabre são os primeiros helicópteros de combate em operação nas
Forças Armadas brasileiras e começaram a ser utilizados em 2009. Em
novembro de 2014, o esquadrão recebeu os três últimos exemplares da sua
frota de doze helicópteros.
Cada
AH-2 conta com um canhão de 23 mm capaz de disparar até três mil tiros
em um minuto. Para se ter uma ideia, cada tiro de 23mm causa o mesmo
impacto de quase 100 tiros de uma arma calibre 7,62mm, como os fuzis
utilizados por tropas no solo.
Com
peso de 12 toneladas, os helicópteros têm blindagens em partes
essenciais, como no tanque de combustível. A cabine dos pilotos, além de
blindada, também é vedada para o caso de contaminação química ou
biológica.
Fonte: 2°/8° GAV