Na última quarta-feira (2/05), uma carga de 8 mil litros de querosene de aviação foi levada para a cidade de Oiapoque no estado do Amapá. O transporte do combustível, que será utilizado pelos helicópteros do Exército, foi o último ato da fase de mobilização da Operação ÁGATA 4.
Desde o dia 21 de abril as aeronaves de transporte da FAB estão trabalhando para colocar todo o material necessário na área de operações. “Tudo está exatamente onde deveria estar e no prazo correto”, afirma o Coronel Aviador Wagner Giovanelli, responsável pela logística da Força Aérea na operação Ágata 4
Com 770 mil quilômetros quadrados a área da operação da ÁGATA 4 abrange uma das regiões mais inóspitas do País “Muitas das localidades onde atuaremos só tem acesso por via aérea”, explica o Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, comandante da Força Aérea na Operação. “Por isso a importância da fase de mobilização”, conclui.
Entre o material transportado estão todos os equipamentos do Hospital de Campanha da Aeronáutica que está atendendo na calha do Rio Negro. E mais, material da Marinha do Brasil e da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), e passageiros Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), da Força Nacional, da Agência Nacional de Petróleo (ANP), do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e das Vigilâncias Sanitária e Agropecuária.
No esforço logístico a FAB utilizou aeronaves C-130 Hércules, C-105 Amazonas, C-95 Bandeirante e C-98 Caravan. Em conjunto, só na mobilização essas aeronaves transportaram, mais de 77 mil quilos de carga.
Esquadrão de Caça participa das operações na região norte
O
Primeiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (Esquadrão Escorpião) é
uma das unidades da Força Aérea Brasileira (FAB) que participam da
Operação Ágata 4 na região norte do país. Sediado em Boa Vista, o
esquadrão opera os aviões Super Tucano, empregados no patrulhamento das
fronteiras do país, com capacidade tanto de interceptação de voos
ilícitos quanto na destruição de pistas.
“O
Super Tucano A-29, de fabricação nacional, alia a grande precisão tanto
na navegação quanto no emprego do armamento com o relativo baixo custo
de operação. Então para as necessidades da Ágata 4, a aeronave se
encaixa perfeitamente para o cumprimento da missão”, analisa o
comandante do esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Mauro Bellintani.