O projeto do VLS (Veículo Lançador de Satélites) passou por um importante teste nesta quinta-feira (4), na presença do Ministro da Defesa, Celso Amorim. A experiência foi feita em uma base de São José dos Campos e foi considerada um sucesso para o futuro do programa espacial brasileiro.
Ao redor de uma represa as atenções se voltaram para a plataforma de testes. A contagem regressiva avisou a todos, mas ainda assim o som da explosão gerou um grande impacto. Foram pouco mais de 30 segundos para o consumo de sete toneladas de combustível.
É essa força que promete lançar o primeiro foguete com tecnologia nacional. A experiência foi na Base Coronel Abner e contou com a presença do Ministro da Defesa Celso Amorim. “Significa uma plena
retomada no nosso programa espacial, programa de lançador. O Brasil que é um país grande, um país que está presente em todos os foros internacionais, não pode deixar de ter também esse avanço”, disse o ministro.
retomada no nosso programa espacial, programa de lançador. O Brasil que é um país grande, um país que está presente em todos os foros internacionais, não pode deixar de ter também esse avanço”, disse o ministro.
O teste ainda vai ser estudado, mas foi considerado um sucesso pelos pesquisadores e animador para os projetos espaciais do Brasil. Ano que vem está previsto o lançamento teste em vôo e se tudo der certo o foguete brasileiro deve chegar ao espaço até 2014.
Dos anos 1980 até os dias atuais o custo de toda a pesquisa chega a US$ 350 milhões e já passou por uma grande tragédia. Em 2003, 21 engenheiros e técnicos morreram em um acidente com o VLS, na base de Alcântara no Maranhão.
Nesta quinta-feira (3) os pesquisadores colocaram em prática muitas correções no projeto. “Todas as análises foram feitas, avaliações, nós temos confiança que o próximo teste vai ser muito bem sucedido”, reforçou Celso Amorim.
O astronauta Marcos Pontes também está animado e dá o recado para quem gosta do assunto. “A gente precisa de gente nova entrando e gente nova entrando rápido para poder aproveitar essa experiência dos que já estão aqui, porque demora um certo tempo até você adquirir essa experiência e tenha certeza, que nenhum país vai passar para o outro toda essa experiência. Então, a gente precisa desenvolver aqui”, disse Pontes.