03/12/2018

Segundo protótipo da aeronave Gripen E realiza o primeiro voo


O voo teste aconteceu na Suécia e faz parte do processo de certificação da aeronave F-39 Gripen NG, a versão brasileira


a última segunda-feira (26), a segunda aeronave de teste Gripen E completou o primeiro voo com sucesso. O teste com o caça designado 39-9 foi operado na pista de provas da Saab (empresa responsável por sua produção) em Linköping, na Suécia. O piloto de testes que comandou a aeronave foi Robin Nordlander.

Durante o voo, que teve duração de 33 minutos, o piloto realizou ações para validar as características de voo e vários critérios de teste, como osoftware, o sistema de rádio e o sistema de suporte de vida. Este procedimento faz parte do processo de certificação da aeronave F-39 Gripen NG, a versão brasileira. Assista ao vídeo da decolagem do caça.

A decolagem do segundo protótipo do caça foi acompanhada pelo diretor do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), Coronel Aviador José Renato de Araujo Costa. Ele afirma que a ação está prevista no acordo Implementation Procedure(processo de implantação de atividades relacionadas à certificação), assinado em 2015 com o Swedish Military Aviation Safety Inspectorate (FLYGI) – autoridade de aeronavegabilidade militar sueca. O IFI, como único órgão certificador de aeronave militar no Brasil, acompanha e reconhece o processo realizado pelo FLYGI. “Temos um acordo de reconhecimento mútuo entre o IFI e o FLYGI que é a autoridade primária de certificação do Gripen NG, de modo que, a partir desse acompanhamento, ao final do processo de certificação do FLYGI, tenhamos a parte relativa à aeronavegabilidade certificada. Entretanto, como nosso certificado também engloba a certificação do cumprimento da missão, ainda existe um trabalho adicional a ser realizado pelo IFI para garantir o desempenho da aeronave conforme requisitos contratuais de missão”, completou.
Gripen NG
O caça sueco de múltipo emprego é a nova aquisição da Força Aérea Brasileira. O modelo supersônico monomotor foi projetado para multimissão. A versão brasileira contará com modernos sistemas embarcados, radar de última geração e capacidade para empregar armamentos de desenvolvimento nacional.

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