Os treinamentos militares que foram realizados no território de alguns Estados-membros da OTAN mostraram que o material blindado norte-americano é mais fraco se comparado com os análogos russos, tanto em quantidade como em potência, escreve a revista Breaking Defense.
O Segundo Regimento de Cavalaria do exército dos EUA (2nd Cavalry Regiment, na sigla em inglês) que participou dos treinamentos, pediu o material bélico mais pesado ao comando. A comissão sobre os assuntos das Forças Armadas da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos já está avaliando a possibilidade de alocar urgentemente dinheiro para aumentar a potência dos armamentos, escreve a revista alegando um documento oficial do Departamento do Exército.
Os militares americanos pedem para equipar 81 blindados Stryker com armas de 30 milímetros em vez das existentes armas de 12,7 milímetros, aumentando assim a sua potência para mais do dobro.
Mesmo se os blindados americanos forem equipados com estes canhões automáticos, isso não os tornará em tanques. Mas, segundo opinam especialistas estadunidenses, as armas de 30 milímetros podem ajudar os blindados Stryker a concorrer com os veículos russos, nomeadamente com os veículos de combate de infantaria (VCI). Para alcançar este objetivo os EUA passaram anos tentando otimizar o canhão de 105 milímetros para o Stryker, mas sem sucesso, escreve a Breaking Defense.
Assim, o exército russo tem o veículo de combate de infantaria BMP-3, com maior flutuabilidade em operações navais, equipado com um canhão estriado automático de 30 milímetros e um de 100 milímetros – o lançador 2А70.
Os blindados russos BTR-82А são equipados com um módulo de combate com o canhão automático 2А72 de calibre de 30 milímetros junto com a metralhadora de 7,62 milímetros que provou sua eficácia durante combates em áreas montanhosas.
Fonte: Sputnik Brasil