06/03/2012

A-4 AR Fightinghawks argentinos contra o narcotráfico



Como parte do denominado “Plano Escudo Norte”, criado pelo governo argentino para custodiar as fronteiras jurisdicionais, chegaram a Resistencia três caça bombardeiros A-4AR Fightinghawks, destinados à vigilância e controle do espaço aéreo do norte argentino.


Os aviões foram deslocados integrando um programa para combater o narcotráfico, contrabando, e trata de pessoas, mas também, as rígidas medidas impostas pelo governo para minimizar as importações.  Já se encontram no Centro de Vigilância de Resistencia os efetivos, equipamentos e insumos necessários para a logística das aeronaves durante a sua permanência na província do Chaco.

Antes de chegar a Resistencia, esta dotação de A-4AR estava operando desde Santiago de Estero, e em diversas missões rotativas, desde diversas bases aéreas do norte do país.
Os Fightinghawks, substituem a uma seção de IA 58 Pucará, os quais voltam a exercer cobertura de guarda na sua base aérea de Reconquista.

Umas 150 pessoas, entre pilotos, mecânicos, técnicos e o resto do pessoal, foram trasladadas a Resistencia, utilizando um Hércules e um Fokker, além do material necessário para a operação e manutenção das máquinas.


Escudo Norte


O objetivo principal do plano, lançado em 2011 pelo Ministério de Segurança da Nilda Garré, junto ao Ministério da Defensa, de Arturo Puricelli, e o combate do tráfico de drogas, do contrabando e a trata de pessoas. O prazo inicial, até o 20 de dezembro de 2011, foi estendido por um ano a mais por Cristina Kirchner, como tarefas “de vigilância, controle do espaço terrestre, fluvial e aéreo de jurisdição nacional nas fronteiras nordeste e noroeste”.

Continuam, assim, por mais um ano, as operações das forças de segurança (Gendarmería, Prefeitura Naval e Polícias Provinciais), em coordenação com as Forças Armadas destacadas no Operativo Fortín, que supervisa o Major Brigadeiro Humberto Trisano.

O protocolo a seguir, por parte dos pilotos, estabelece, entre outros procedimentos, a aproximação do avião por trás, para não ser visto, fotografando e registrando a matrícula da aeronave intrusa, e, o requerimento de identificação, utilizando sinais internacionais, como parte do qual poderia ser exibida de cabine a cabine, um cartaz com a frequência radial indicada para o piloto interceptado receber as instruções para o seu pouso.

Quatro radares tridimensionais (que fornecem altura, orientação e distância dos aviões), ubicados em Resistencia, Santiago del Estero, Posadas, e Las Lomitas (Prov. de Formosa), integram o chamado guarda-chuvas de detecção.

Fonte: Defensa.com

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