Novas ofensivas na guerra civil em Aleppo, na Síria, provocaram a fuga de cerca de mais 50 mil pessoas, e mais da metade delas (30 mil) estão tentando entrar na Turquia pela fronteira da cidade de Kilis, onde fica um campo de refugiados.
Mas o governo turco tem,
até agora, fechado a fronteira para parte dos refugiados, apesar dos
apelos de líderes da União Europeia.
Segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, rotas de entrega de ajuda humanitária foram cortadas, deixando os civis "sob enorme pressão".
"As temperaturas estão extremamente baixas e, sem o suprimento adequado de comida, água e abrigo, pessoas deslocadas tentam sobreviver em condições muito precárias", disse Marianne Gasser, chefe do Comitê na Síria.
A Turquia diz que já abriga mais de 2,5 milhões de refugiados de guerra da Síria e que não tem como acolher mais pessoas, especialmente no campo de Kilis, que já é ocupado por 11,5 mil sírios. O país também afirmou na terça-feira ter permitido que 10 mil pessoas cruzassem a fronteira "de forma controlada".
Em novembro do ano passado, a União Europeia firmou um acordo com a Turquia, oferecendo 3 bilhões de euros (cerca de R$ 13 bilhões) como ajuda financeira pelo abrigo de refugiados sírios em território turco.
Além disso, agentes humanitários também têm montado tendas ao redor de Kilis para tentar amenizar a lotação do campo.
Estima-se que mais de 4,5 milhões de pessoas tenham deixado a Síria desde que a guerra civil começou, em 2011. Outros 13,5 milhões, no entanto, ainda vivem no país e precisam urgentemente de assistência humanitária.
Na semana passada, 60 países se reuniram em Londres e prometeram doar bilhões de dólares para aliviar a situação dos refugiados sírios.
Colaborou: Saulo Santana
Fonte: BBC Brasil
Segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, rotas de entrega de ajuda humanitária foram cortadas, deixando os civis "sob enorme pressão".
"As temperaturas estão extremamente baixas e, sem o suprimento adequado de comida, água e abrigo, pessoas deslocadas tentam sobreviver em condições muito precárias", disse Marianne Gasser, chefe do Comitê na Síria.
A Turquia diz que já abriga mais de 2,5 milhões de refugiados de guerra da Síria e que não tem como acolher mais pessoas, especialmente no campo de Kilis, que já é ocupado por 11,5 mil sírios. O país também afirmou na terça-feira ter permitido que 10 mil pessoas cruzassem a fronteira "de forma controlada".
Em novembro do ano passado, a União Europeia firmou um acordo com a Turquia, oferecendo 3 bilhões de euros (cerca de R$ 13 bilhões) como ajuda financeira pelo abrigo de refugiados sírios em território turco.
Além disso, agentes humanitários também têm montado tendas ao redor de Kilis para tentar amenizar a lotação do campo.
Estima-se que mais de 4,5 milhões de pessoas tenham deixado a Síria desde que a guerra civil começou, em 2011. Outros 13,5 milhões, no entanto, ainda vivem no país e precisam urgentemente de assistência humanitária.
Na semana passada, 60 países se reuniram em Londres e prometeram doar bilhões de dólares para aliviar a situação dos refugiados sírios.
Colaborou: Saulo Santana
Fonte: BBC Brasil