IGOR GIELOW
A Dassault, fabricante francesa do caça Rafale, lamentou nesta quarta-feira (18) ter sido derrotada na concorrência para o fornecimento de novos aviões de combate à FAB.
A empresa criticou a escolha do Gripen sueco, afirmando que o avião "não é equivalente ao Rafale em termos de desempenho e portanto, de preço".
"Lamentamos que a escolha tenha sido pelo Gripen, aeronave que não pertence à mesma categoria do Rafale e que conta com muitos equipamentos de países terceiros, especialmente norte-americanos. Monomotor e mais leve, o Gripen não é equivalente ao Rafale", diz o texto.
A Boeing também lamentou, mas foi mais diplomática em sua nota, até porque tem planos de expansão no país e uma parceria em curso com a Embraer, maior empresa aeronáutica brasileira.
"Embora decepcionante para a Boeing, a decisão, de forma alguma, diminui o comprometimento da empresa em expandir sua presença, ampliar suas parcerias e apoiar as necessidades do Brasil em termos de segurança. Nas próximas semanas, nós trabalharemos com a Força Aérea Brasileira para entender melhor sua decisão", diz o texto.
Segundo a nota, a participação no F-X2 permitiu "estabelecer parcerias importantes, as quais continuaremos a expandir independentemente da decisão do F-X2".
Via NOTIMP