Samy Adhigirni
Irã
exibiu ontem na TV estatal imagens de um avião não tripulado americano
que teria sido capturado após violar o espaço aéreo iraniano no golfo
Pérsico. Os EUA negaram ter perdido qualquer drone na região.
Se confirmado, o incidente representaria mais uma ameaça à dinâmica
apaziguadora adotada nos últimos meses por Teerã e Washington, rompidos
há três décadas.
Segundo a Guarda Revolucionária, força de elite da república islâmica, militares iranianos conseguiram penetrar no sistema de comando teleguiado de um aparelho do tipo ScanEagle, quando o avião acabara de entrar no espaço aéreo do país.
O avião teria então passado sob controle remoto iraniano até aterrissar numa base da república islâmica.
O Irã diz que o incidente ocorreu "há alguns dias" no litoral sul do país, região estratégica por onde transita um quinto do petróleo produzido no mundo.
Boeing
O ScanEagle, fabricado pela Boeing, é um aparelho voltado para missões de patrulhamento e espionagem que pode ser lançado e guiado a partir de navios.
A TV estatal iraniana mostrou imagens de um avião intacto que parecia ser um ScanEagle sendo inspecionado pelo almirante Ali Fadavi, comandante do braço naval da Guarda Revolucionária.
Um porta-voz da Forças Americanas no Oriente Médio disse que "não há registro recente de perda de ScanEagle".
Especula-se que o drone pode ter sido lançado por agências de espionagem dos EUA independentes das Forças Armadas ou por países do golfo também equipados com o mesmo modelo.
O Irã é alvo de constante monitoramento e tentativas de espionagem devido ao seu programa nuclear, que o Ocidente suspeita estar voltado para a fabricação da bomba atômica -Teerã nega que tenha esse objetivo.
Segundo a Guarda Revolucionária, força de elite da república islâmica, militares iranianos conseguiram penetrar no sistema de comando teleguiado de um aparelho do tipo ScanEagle, quando o avião acabara de entrar no espaço aéreo do país.
O avião teria então passado sob controle remoto iraniano até aterrissar numa base da república islâmica.
O Irã diz que o incidente ocorreu "há alguns dias" no litoral sul do país, região estratégica por onde transita um quinto do petróleo produzido no mundo.
Boeing
O ScanEagle, fabricado pela Boeing, é um aparelho voltado para missões de patrulhamento e espionagem que pode ser lançado e guiado a partir de navios.
A TV estatal iraniana mostrou imagens de um avião intacto que parecia ser um ScanEagle sendo inspecionado pelo almirante Ali Fadavi, comandante do braço naval da Guarda Revolucionária.
Um porta-voz da Forças Americanas no Oriente Médio disse que "não há registro recente de perda de ScanEagle".
Especula-se que o drone pode ter sido lançado por agências de espionagem dos EUA independentes das Forças Armadas ou por países do golfo também equipados com o mesmo modelo.
O Irã é alvo de constante monitoramento e tentativas de espionagem devido ao seu programa nuclear, que o Ocidente suspeita estar voltado para a fabricação da bomba atômica -Teerã nega que tenha esse objetivo.
Incidentes Anteriores
Em dezembro de 2011, o Irã capturou em circunstâncias não esclarecidas um drone que havia decolado de uma base americana no vizinho Afeganistão. À época os EUA admitiram perda de seu aparelho de espionagem.
No mês passado, outro avião não tripulado americano que havia supostamente violado o espaço aéreo do Irã no golfo Pérsico foi alvo de disparos de caças iranianos, que não chegaram a atingir a aeronave.
Em dezembro de 2011, o Irã capturou em circunstâncias não esclarecidas um drone que havia decolado de uma base americana no vizinho Afeganistão. À época os EUA admitiram perda de seu aparelho de espionagem.
No mês passado, outro avião não tripulado americano que havia supostamente violado o espaço aéreo do Irã no golfo Pérsico foi alvo de disparos de caças iranianos, que não chegaram a atingir a aeronave.
Conversas
O terceiro incidente envolvendo suposta violação de espaço aéreo iraniano em menos de um ano surge em meio a sinais de que os Estados Unidos e o Irã estejam dispostos a iniciar conversas diretas sobre o programa nuclear de Teerã.
O terceiro incidente envolvendo suposta violação de espaço aéreo iraniano em menos de um ano surge em meio a sinais de que os Estados Unidos e o Irã estejam dispostos a iniciar conversas diretas sobre o programa nuclear de Teerã.
Fonte: Folha de S.Paulo via NOTIMP