No extremo norte do país, a Força Aérea Brasileira (FAB) participará da Operação Ágata 4 com aviões de caça, de reconhecimento, de alarme aéreo antecipado (avião-radar), de busca e resgate e de transporte logístico. A área da operação é maior do que a extensão territorial de Portugal e Espanha. São mais de cinco mil quilômetros na fronteira do Brasil com a Venezuela, a Guiana, o Suriname e a Guiana Francesa. Para se ter uma ideia do que isso signfica, basta imaginar que, em linha reta, seria o caminho entre São Gabriel da Cachoeira (AM) e Belo Horizonte (MG).
Durante a Operação Ágata, que começa
oficialmente nesta quarta-feira, 2 de maio, aeronaves da Força Aérea
irão patrulhar os céus da região Norte em busca de voos ilícitos e de
pistas clandestinas, além de apoiar a ação do Exército, da Marinha, da
Polícia Federal e de diversas instituições do governo federal, como a
Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e o IBAMA, entre outras.
Início - Uma formatura militar
realizada na segunda-feira (30/4), na sede do Quarto Centro Integrado de
Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV), localizado em
Manaus, marcou o início das atividades dos cerca de mil militares da
Força Aérea Brasileira (FAB) que participam da Operação Ágata 4.
O Comandante da Força Aérea na operação,
Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, explicou aos militares os
detalhes e a missão da FAB na Ágata 4, que tem o objetivo de realizar
ações preventivas e repressivas na faixa de fronteira de quatro estados
na região norte do País.