A aeronave Super Tucano foi vencedora da competição Light Air Support da Força Aérea dos EUA .
Desinformação e disputas legais atrasam a entrega de aeronaves de missão crítica A-29 Super Tucano para os militares norte americanos no Afeganistão. A Sierra Nevada Corporation (SNC), a empresa vencedora da concorrência de Apoio Aéreo Leve (LAS) da Força Aérea dos EUA, emitiu hoje uma reposta pont-a-ponto sobre a desinformação que está sendo espalhada pela candidata desqualificado para o contrato, a Hawker Beechcraft.
O contrato LAS oferece aeronaves de treinamento e apoio aos esforços dos parceiros do governo dos
EUA na reconstrução no Afeganistão e em outras nações. A aeronave é urgentemente necessária para apoiar as operações de reconhecimento aéreo e de ataque leve no Afeganistão, bem como para desenvolver a capacidade orgânica necessária para completar a missão de contra-insurgência dos Estado Unidos no Afeganistão. No dia 22 de dezembro de 2011, a Força Aérea dos EUA entregou o contrato do LAS para a SNC, tendo antes desclassificado, a outra empresa candidata ao contrato, a Hawker Beechcraft, por não estar numa linha competitiva, baseada na constatação de que “múltiplas deficiências e fraquezas significativas encontradas na proposta [da Hawker Beechcraft] tornaram ela tecnicamente inaceitável e resultaram num risco inaceitável de capacidade de missão”. Desde aquela época, a Hawker Beechcraft realizou uma campanha maciça de desinformação, desafiado a integridade do processo de contratação da Força Aérea dos EUA, questionando as intenções da Administração Obama, e utilizado litígio para parar o trabalho no contrato.
EUA na reconstrução no Afeganistão e em outras nações. A aeronave é urgentemente necessária para apoiar as operações de reconhecimento aéreo e de ataque leve no Afeganistão, bem como para desenvolver a capacidade orgânica necessária para completar a missão de contra-insurgência dos Estado Unidos no Afeganistão. No dia 22 de dezembro de 2011, a Força Aérea dos EUA entregou o contrato do LAS para a SNC, tendo antes desclassificado, a outra empresa candidata ao contrato, a Hawker Beechcraft, por não estar numa linha competitiva, baseada na constatação de que “múltiplas deficiências e fraquezas significativas encontradas na proposta [da Hawker Beechcraft] tornaram ela tecnicamente inaceitável e resultaram num risco inaceitável de capacidade de missão”. Desde aquela época, a Hawker Beechcraft realizou uma campanha maciça de desinformação, desafiado a integridade do processo de contratação da Força Aérea dos EUA, questionando as intenções da Administração Obama, e utilizado litígio para parar o trabalho no contrato.
“É essencial que todos os fatos desta situação sejam apresentados de forma clara e transparente para o público americano. Há muito em jogo”, disse Fatih Ozmen, CEO da Sierra Nevada Corporation. “As pessoas que estão pagando o preço desse comportamento imprudente e irresponsável é o contribuinte americano e o americano combatente. A Sierra Nevada Corporation e nossos parceiros estão honrados com esse prêmio e pela oportunidade de servir o nosso país, e nós continuamos prontos para começar a trabalhar no contrato LAS.”
A Hawker Beechcraft disputou a competição com a aeronave AT-6, que somente teve duas aeronaves prótótipos fabricadas.
Na sua Solicitação de Proposta, a Força Aérea especificamente procurou um não-desenvolvimento na produção de aeronaves, para que os combatentes no teatro de operações pudessem ter uma solução avançada e rápida para que os contribuintes americanos não terem que pagar os custos de desenvolvimento. O plano proposto pelo concorrente da SNC é uma aeronave em desenvolvimento que não está em produção e nunca foi usada para apoio aéreo leve ou qualquer outra finalidade.
Em contraste, a aeronave selecionada pela Força Aérea e a ser fornecida pelo SNC, o Embraer A-29 Super Tucano, é uma aeronave de apoio aéreo leve que está atualmente em uso com seis forças aéreas ao redor do mundo. Esta aeronave será feita na América por trabalhadores norte-americanos. Mais de 88 por cento do valor em dólar do A-29 Super Tucano vem de componentes fornecidos por empresas norte-americanas ou de países que se qualificam sob o Buy America Act. A aeronave será construída em Jacksonville, Florida, cirando pelo menos 50 novos empregos de alta tecnologia e oferecendo mais de 1.200 postos de trabalho em todo o país.
“É lamentável que a verdade esteja sendo sacrificada para os interesses próprios da Hawker Beechcraft e seus proprietários, uma empresa canadense, a Onex, e um banco de investimento, o Goldman Sachs. A Hawker Beechcraft está usando meios agressivos e táticas de lobby para lutar contra a decisão da Força Aérea, em vez de deixar o Tribunal decidir esta questão num momento oportuno. Estas manobras dilatórias estão tendo o maior efeito sobre os nossos colegas americanos atualmente engajados em operações de combate. Eles precisam da capacidade que só o A-29 pode proporcionar. O atraso também está impedindo a criação de empregos num momento em que há uma necessidade urgente para colocar os americanos para trabalhar”, disse Taco Gilbert, General de Brigada Aposentado da USAF, e vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios ISR da SNC.
“Inacreditavelmente, esta é a segunda vez que a Hawker Beechcraft imprede que um avião de apoio aéreo leve seja cuidadosamente avaliado por nossos militares para seguir em frente para apoiar nossas tropas em necessidade. Os pedidos urgentes para o A-29 no Afeganistão continuam a definhar porque a Hawker não pode fornecer uma capacidade aceitável, mas não vai deixar ninguém prestar essas informações”, disse Gilbert.
Em uma ação separada e incomum no meio de um processo legal, a USAF publicou um informativo sobre o processo de aquisição de LAS e, especificamente, rebateu as afirmações da Hawker Beechcraft de que não recebeu as informações sobre a avaliação da sua proposta.
A refutação ponto por ponto da desinformação sendo espalhada sobre o contrato LAS está abaixo. Isto e outras informações também podem ser encontradas no site Built for the Mission.
A competição LAS (Light Air Support) – Os Fatos
A USAF decidiu em dezembro de 2011 que o Super Tucano havia vencido a competição.
No dia 22 de dezembro de 2011, a Força Aérea dos EUA assinou um contrato para as aeronaves de treinamento e apoio para o seu programa Apoio Aéreo Leve (LAS) com a empresa Sierra Nevada Corporation (SNC), baseada em Sparks, Nevada. No pedido de proposta, a Força Aérea dos EUA especificamente procurou por uma aeronave de apoio aéreo leve em não-desenvolvimento. O avião a ser fornecida no âmbito do contrato é o Embraer A-29 Super Tucano.
O outro principal concorrente para o presente contrato, a Hawker Beechcraft, de Wichita, Kansas, e seu protótipo de avião, o AT-6, foi desclassificado pela Força Aérea, em novembro de 2011. Como o Government Accountability Office (GAO) afirmou, a USAF, “realizado discussões com os ofertantes na faixa competitiva desde o dia 08 de abril e até 23 de setembro de 2011. Depois de analisar as respostas da HBDC às questões levantadas durante as discussões, a Força Aérea concluiu que a HBDC não teve adequadamente as deficiências corrigidas na sua proposta.” Desde a adjudicação do contrato, a Hawker Beechcraft vem lutando contra a decisão da USAF – primeiro para o GAO e agora no Tribunal de Ações Federais dos EUA – e empreendendo uma campanha de desinformação sobre a aeronave vencedora, que pode ser vista nas questões a seguir:
A aeronave Super Tucano encontra-se em operação em seis nações.
RECLAMAÇÃO: A Hawker Beechcraft diz que a Força Aérea dos EUA fez uma “decisão fundamentalmente falha” na adjudicação do contrato LAS para a SNC e o A-29 Super Tucano.
FATO: A Força Aérea selecionou uma plataforma comprovada no A-29 Super Tucano, que está atualmente em serviço, com seis forças aéreas no mundo inteiro. O AT-6, por outro lado, é uma aeronave em fase de desenvolvimento, com nenhum avião atualmente voando em qualquer força aérea no mundo. A Força Aérea dos EUA desclassificou a Hawker Beechcraft da competição LAS porque seu avião era muito arriscado. De acordo com o GAO, a Força Aérea concluiu que, “múltiplas deficiências e fraquezas significativas encontradas na proposta [da Hawker Beechcraft] tornaram ela tecnicamente inaceitável e resulta num risco inaceitável de capacidade de missão.”
RECLAMAÇÃO: A Hawker Beechcraft disse que a atribuição do contrato LAS para a SNC vai resultar na perda de 1.400 empregos nos EUA.
FATO:Existem apenas dois protótipos da aeronave AT-6. O AT-6 não está atualmente em produção e não apoia todos os trabalhos manufaturados nos EUA. O cumprimento do contrato LAS pela SNC apoiará aproximadamente o mesmo número de postos de trabalho nos EUA que a Hawker Beechcraft diz que eles teriam. Especificamente, mais de 50 novos empregos de alta tecnologia serão criados em Jacksonville, Flórida, onde o A-29 Super Tucano será fabricado e mais de 1.200 empregos por todos EUA serão oferecidos como um resultado do contrato LAS.
Cerca de 88% da aeronave Super Tucano em valor é fabricado nos EUA. (Foto: Renato Leite)
RECLAMAÇÃO: O Super Tucano será fabricado pelo “trabalho brasileiro e levado para os EUA”
FATO: O A-29 Super Tucano será construído na América. A Embraer fará o avião em uma nova fábrica em Jacksonville, Flórida. Mais de 88 por cento do valor em dólar do A-29 Super Tucano vem de componentes fornecidos por empresas norte-americanas ou de países que se qualificam sob o Buy America Act. Não há novos empregos sendo criados no Brasil como resultado do presente contrato.
REIVINDICAÇÃO: O Super Tucano “tem um custo de mais de 25%” do que o Hawker Beechcraft AT-6.
FATO: A Hawker Beechcraft não tem nenhum insight sobre a oferta dada à Força Aérea dos EUA pela SNC e, portanto, não tem base credível para fazer tal declaração. Ao contrário do AT-6, o A-29 Super Tucano tem mais de sete anos de combate no mundo real e experiência de formação por trás dele. Isto significa que seus custos operacionais são conhecidos e que todas as questões de desenvolvimento onerosos relacionados a carga de armas, manobrabilidade e de operações já foram trabalhadas.
FATO: A Hawker Beechcraft não tem nenhum insight sobre a oferta dada à Força Aérea dos EUA pela SNC e, portanto, não tem base credível para fazer tal declaração. Ao contrário do AT-6, o A-29 Super Tucano tem mais de sete anos de combate no mundo real e experiência de formação por trás dele. Isto significa que seus custos operacionais são conhecidos e que todas as questões de desenvolvimento onerosos relacionados a carga de armas, manobrabilidade e de operações já foram trabalhadas.
Enquanto o Super Tucano já teve mais de 150 aeronaves entregues, o AT-6 somente teve duas aeronaves protótipos.
RECLAMAÇÃO: A Hawker Beechcraft diz que entregou 740 aviões AT-6.
FATO: A Hawker Beechcraft nem vendeu e nem entregou uma única aeronave AT-6. A empresa está confundindo deliberadamente o seu treinador T-6 com o ainda em desenvolvimento AT-6. A Força Aérea dos EUA especificamente procurou um avião de ataque leve que não estivesse em desenvolvimento, e sim em produção, para seu programa LAS. O AT-6 continua a ser hoje um protótipo de aeronave. A Hawker Beechcraft vem tentando reformular seu treinador com um motor maior, capacidade de inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR), tecnologia e armas, a fim de atender os requisitos LAS. Enquanto isso, mais de 150 aeronaves A-29 Super Tucanos estão em uso em todo o mundo atualmente realizando missões de ISR e de segurança. Este fato é incontestável.
RECLAMAÇÃO: O AT-6 tem um desempenho melhor nos principais critérios de combate.
FATO: Apenas o A-29 Super Tucano foi realmente levado em combate. Mais significativamente, apenas o A-29 foi construído a partir do zero para realizar as operações de apoio à contra insurgência e apoio aéreo leve. O A-29 é maior em tamanho, que lhe permite fazer pleno uso do motor de 1.600 hp, sem limitações de potência devido ao torque. Ele fica mais alto do chão e tem uma ampla postura, aumentando a estabilidade em aeródromos despreparados. O seção de cauda mais longa do A-29 aumenta a estabilidade longitudinal e oferece uma precisão excepcional para a liberação de armas.
Apenas o sistema de lançamento de armas do A-29 é projetado especificamente com os cinco pontos fixos da OTAN para armas externas, traduzindo-se em máxima flexibilidade operacional para os combatentes no teatro. O AT-6 não carrega munição em sua configuração nativa. Esta é uma diferença crítica. O A-29 também é certificado com munições, e com mais de 130 configurações operacionais de carga externa. O AT-6 ainda não está com as munições certificadas.
As aeronaves Super Tucano passaram por uma extensa avaliação pelos militares dos EUA no Novo México.
REIVINDICAÇÃO: O processo de decisão da Força Aérea dos EUA não inclui uma avaliação prática dos A-29 nas características de controle de vôo.
FATO:Tanto o A-29 Super Tucano como o AT-6 foram sujeitados a uma rigorosa avaliação de voo no Novo México em janeiro de 2011. A Força Aérea dos EUA identificou sérias deficiências técnicas com o AT-6, que culminou com a desclassificação da aeronave da competição LAS em novembro de 2011.
As vantagens do Super Tucano frente ao AT-6.
RECLAMAÇÃO: O sistema de apoio logístico para a aeronave AT-6 e os sistemas de missão estão definidos nos EUA e atualmente estão pagos.
FATO: O AT-6 é um avião em desenvolvimento. Com apenas dois protótipos existentes, nunca entrou em produção. A Hawker Beechcraft está mais uma vez alegando elementos de seu programa T-6, como parte da oferta AT-6. Apenas o A-29 Super Tucano, com mais de 150 aeronaves em serviço em seis forças aéreas ao redor do mundo, tem uma logística estabelecida/sistema de apoio à missão no local.
RECLAMAÇÃO: A Hawker Beechcraft é uma empresa americana.
FATO:A Hawker Beechcraft é propriedade conjunta da Onex, uma empresa privada de capital canadense, e pela Goldman Sachs, o banco de investimento que em 2008 recebeu um resgate de US$ 10 bilhões do governo dos EUA. A marca Hawker foi inventada no Reino Unido pela British Aerospace e até apregoa-se como um das “marcas mais conhecidas da Grã-Bretanha.” O AT-6 é baseado num projeto licenciado da empresa suíça Pilatus.
As aeronaves Super Tucano são provadas em combate em diversos países.
RECLAMAÇÃO: Nós devemos criar empregos nos Estados Unidos, não terceirizar eles para outros países.
FATO: Desde 2007, a Hawker Beechcraft deslocou a produção e empregos a partir de sua sede em Kansas, para Chihuahua, no México. De acordo com notícias recentes (por exemplo, a Aviation Week do dia 4 de novembro de 2011 e no Wall Street Journal no dia 31 de janeiro de 2012), a Hawker Beechcraft agora está com uma carga em dívidas de US$ 2,4 bilhões, com US$ 1,4 bilhão que está vencendo nos próximos 24 meses. Essas pressões financeiras e competitivas parecem estar levando a mudança para o México e a demissão resultante de milhares de trabalhadores norte-americanos. Durante este processo, a Hawker Beechcraft exaltou os talentos de força de trabalho mexicana da empresa. Num comunicado em fevereiro de 2011, a Hawker Beechcraft anunciou a imprensa a abertura da segunda fábrica da empresa no México, conforme disse o CEO da Hawker Bill Boisture: “Temos visto um alto nível de qualidade e habilidade de obra qualificada do país e temos grande confiança na sua capacidade para assumir as responsabilidades adicionais no processo de fabricação.” A Hawker tem uma terceira instalação prevista para o México.
A rede de fornecedores e empresas ligadas a Sierra Nevada Corporation nos EUA.
A Sierra Nevada Corporation e sua equipe parceira Embraer, sejam financeiramente como tecnicamente são muito forte e em crescimento que estão investindo nos EUA. A SNC é a Top Woman-Owned Federal Contractor nos EUA e está classificada entre a empresas privadas de maior crescimento da América. Fundada em 1963, a SNC emprega mais de 2.100 pessoas em 31 localidades, em 16 estados. Também está continuamente criando novos postos de trabalho nos EUA, apoiando ao mesmo tempo milhares de empregos americanos através de seus esforços significativos de terceirização. A SNC EUA é uma empresa privada e 100 por cento norte-americana.
A Embraer tem estado nos EUA há mais de 30 anos e atualmente emprega 800 pessoas nas unidades norte-americanas em Ft. Lauderdale e Melbourne, na Flórida; Nashville, Tennessee; Mesa, Arizona; Minneapolis, Minnesota; e Windsor Locks, Connecticut. A Embraer recentemente mudou as operações globais de seu jato executivo do Brasil para Melbourne, na Flórida, marcando um grande investimento nos Estados Unidos. A nova unidade de produção, recentemente inaugurada em Melbourne, criou 200 postos de trabalho em áreas de engenharia e técnicas duramente atingidas pela cancelamento do programa Space Shuttle. A abertura da fábrica do A-29 Super Tucano em Jacksonville, Flórida irá marcar um similarmente significativo investimento nos EUA.
RECLAMAÇÃO: Embraer é de propriedade do governo brasileiro.
FATO: A Embraer é uma empresa de capital aberto listada na New York Stock Exchange ERJ em 1,54%. O governo brasileiro não tem capacidade de interferir com o fornecimento de aeronaves da empresa nos termos do contrato LAS.
RECLAMAÇÃO: Embraer é de propriedade do governo brasileiro.
FATO: A Embraer é uma empresa de capital aberto listada na New York Stock Exchange ERJ em 1,54%. O governo brasileiro não tem capacidade de interferir com o fornecimento de aeronaves da empresa nos termos do contrato LAS.
Fonte: Cavok