Uma proposta de 2008 da Northrop Grumman do futuro Bombardeiro de Ataque de Longa Distância para USAF.
O programa do novo bombardeiro de longo alcance dos EUA está “em andamento”, e vai envolver em determinado momento entre 80 e 100 aviões, e será entregue em algum momento em meados da década de 2020.
“E isso é tudo que estamos dizendo”, informou o secretário da Força Aérea Mike Donley, a repórteres. É sabido há algum tempo que os bombardeiros serão tripulados, mas irá ser parte de uma família de sistemas que pode incluir UAVs e outros sistemas aéreos.
A parte realmente interessante de tudo isso é o segredo, e por isso que ainda não está tão claro. Isso parece indicar várias coisas: que os EUA não querem que os potenciais concorrentes como a China ou a Rússia saibam como um sistema avançado será entregue ou exatamente quais capacidades ele vai possuir, e que a Força Aérea ainda está colocando a maior arquitetura conjunta, decidindo quais recursos estarão disponíveis.
O bombardeiro tripulado certamente incluirá um recurso de ser não-tripulado, mas ninguém tomou uma decisão formal ainda, disse uma fonte da Força Aérea. Muitos dos subsistemas importantes não foram ainda escolhidos, conforme esta fonte. Mesmo presumindo que os US$ 4 bilhões para o bombardeiro na apresentação do orçamento 2013 se espalhe ao longo de cinco anos, é complementada por mais alguns bilhões no orçamento negor que não é muito dinheiro para construir 80 a 100 aviões, que devem custar pelo menos 550 milhões dólares cada. Mesmo que isso seja o custo flyaway – que exclui os custos de pesquisa e desenvolvimento – a construção de um bombardeiro capaz de penetrar no espaço aéreo inimigo e voar milhares de quilômetros nessa missão sem necessidade de reabastecimento, nunca foi barato.
E depois há os detalhes secretos sobre o que estamos falando quando se trata do Bombardeiro de Ataque de Longa Distância, como o chefe da Força Aérea de Ataque Global, o tenente-general James Kowalski, o chama. Por um lado, Kowalksi disse a jornalistas que existe uma família que compreende: o míssil de longo alcance (ogiva nuclear para atingir alvos no interior de um país); uma força de Ataque Global Imediato Convencional, projetado para atingir qualquer alvo no mundo dentro de uma hora, e o sucessor no solo para o Minuteman ICBM, que ele chamou de dissuasão estratégica no solo.
Mas o novo bombardeiro também inclui uma família de sistemas, pensado para incluir uma série de sensores altamente capacitados, um míssil de longo alcance, algum tipo de abordagem furtiva e as suites usuais de comunicação. Supõe-se também que possa incluir um conjunto altamente capaz de inteligência, vigilância e reconhecimento – algo como um sucessor para aqueles a bordo do F-35. Houve uma ideia forte dos UAVs que voam com o bombardeiro ou complementá-lo, mas os detalhes quase não são conhecidos.
E sabe-se que a Pratt & Whitney está fazendo o trabalho de desenvolvimento – por enquanto – dos motores do avião.
Então, nós temos um sistema que está “em andamento”, é segredo e sobre o qual sabe-se muito pouco, embora vai ser incrível e ser relativamente barato, de alguma forma.
Fonte: Colin Clark, AOL Defense via Cavok