A Rússia lançou este domingo sua primeira missão não-tripulada à Estação Espacial Internacional desde um acidente em agosto. Na ocasião, uma nave de carga Progress não conseguiu atingir a órbita da Terra e despertou temores sobre o papel de Moscou como único provedor de voos espaciais.
Anave de carga Progress 45 foi lançada este fim de semana de Baikonur, no Casaquistão, levando cerca
de três toneladas de alimentos, combustíveis e outros suprimentos, como oxigênios, roupas e até iPads, à Estação Internacional. Espera-se que a nave seja acoplada quarta-feira à estação.
de três toneladas de alimentos, combustíveis e outros suprimentos, como oxigênios, roupas e até iPads, à Estação Internacional. Espera-se que a nave seja acoplada quarta-feira à estação.
Todos os voos espaciais russos foram suspensos após a falha de agosto, deixando uma tripulação de três astronautas na estação orbital - o comandante americano Mike Fossum, o russo Sergei Volkov e o japonês Satoshi Furukawa. A expectativa é que a nova tripulação viaje à estação em 14 de novembro, chegando lá dois dias depois.
Desde a aposentadoria dos ônibus espaciais americanos, concluída em meados deste ano, os foguetes Soyuz - que levam as naves Progress - são as únicos veículos capazes de levar astronautas à estação, um serviço que custava à Nasa cerca de US$ 350 milhões por ano.
Usando um orçamento de US$ 850 milhões, a Nasa busca ajudar a empresas privadas americanos a desenvolver táxis espaciais, rompendo, assim, o monopólio russo de viagens ao posto internacional até do fim de 2016.