A porta-voz do governo Gudile Bualya retificou relatos anteriores de que havia 112 a bordo da aeronave e que o acidente teria matado 53 pessoas. Ela disse que a companhia aérea avaliou de forma errada a quantidade de passageiros transportados pelo avião.
Aeronaves da Hewa Bora, que significa ar fresco em swahili, têm um longo histórico de acidentes.
O executivo-chefe da companhia aérea envolvida disse anteriormente à Reuters que havia 110 pessoas a bordo do avião, das quais 53 tinham morrido e 57 sobrevivido.
O acidente ocorreu no aeroporto internacional de Kisangani, importante centro comercial e porto fluvial no leste do país. O Congo, um dos maiores países da África, tem um dos piores índices mundiais em termos de segurança aérea.
"O piloto tentou pousar, mas aparentemente não tocou a pista", disse Stavros Papaioannou, executivo-chefe da companhia aérea Hewa Bora, por telefone à Reuters.
A exemplo das demais companhias aéreas registradas no Congo, a Hewa Bora está proibida de voar na União Europeia por questões de segurança. É o segundo acidente fatal envolvendo a empresa em três anos -- em 2008, um DC-9 da companhia caiu na periferia da cidade de Goma, matando 44 pessoas.
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Fonte/Imagens: Folha.com.br