26/07/2011

JOGOS MUNDIAIS MILITARES - FAB realizou dez interceptações na vigilância do espaço aéreo do RJ

Enquanto os atletas conquistavam medalhas, a Força Aérea Brasileira (FAB) já havia interceptado dez aeronaves na operação montada para garantir segurança do espaço aéreo sobre a cidade do Rio de Janeiro. Os voos interceptados, no entanto, não tinham perfil hostil nem representavam riscos para as delegações, apenas se aproximaram demais de uma zona de exclusão aérea.
Estavam em vigor sobre a cidade-sede dos Jogos Mundiais Militares regras específicas que previam áreas onde nenhuma aeronave poderia voar. As denominadas zonas de exclusão aérea incluíam locais próximos das competições e das Vilas dos atletas. Apesar do forte esquema de vigilância, o tráfego aéreo regular não foi prejudicado.
As informações aeronáuticas foram previamente disponibilizadas para aeronavegantes e empresas aéreas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). As medidas são semelhantes às adotadas em outros eventos, como a posse da Presidenta Dilma Roussef e a visita do Presidente dos Estados Unidos ao Brasil, Barack Obama, em março.
Todas estas coordenações foram estabelecidas pelo COMDABRA (Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro), sediado em Brasíla (DF), único Comando Combinado ativado permanentemente em tempo de paz e que agrega o Exército, a Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira.  Também participaram da abertura e do encerramento dos Jogos, baterias de anti-aérea do Exército Brasileiro.
Caças F-5EM e A-29 ficaram de prontidão na Base Aérea de Santa Cruz, zona oeste da cidade, para garantir o cumprimento das determinações. Um avião-radar E-99, capaz de detectar pequenas aeronaves voando em qualquer altitude, também participou da operação. Completavam a força de defesa aérea dois helicópteros H-60 Blackhawk, equipados com metralhadoras M-134 Minigun, que em determinadas situações permaneceram em voo contínuo para agir rapidamente caso fosse necessário atuar para a segurança dos Jogos Mundiais Militares.
Os H-60 Blackhawk operavam a partir da Base Aérea dos Afonsos. Por estar localizado a poucos quilômetros das três Vilas dos atletas e da maioria dos locais de competição, o local se tornou base de helicópteros que desempenhavam diversos tipos de atividades de apoio durante os Jogos Mundiais Militares, que iam da vigilância terrestre até o alerta para missões de salvamento.
Helicópteros Sea King, Esquilo, Super Puma, Blackhawk e Pantera do Exército, da Marinha e da Força Aérea Brasileira operavam juntos a partir da Base Aérea dos Afonsos. Também partia de lá o avião C-105 Amazonas, que realizava os lançamentos dos competidores de paraquedismo.
Fonte/Imagens: Agência Força Aérea

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